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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
AMIGOS DA VOZ
O Programa "Minuto Saúde", com duração de 4 minutos, são entrevistas com médicos e outros profissionais de saúde, abordando temas mais frequentes na área.
AMIGOS DA VOZ
Acesse abaixo a entrevista de apenas 3 minutos com a Dra. Renata Santos – Fonoaudióloga.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
ESTEATOSE HEPÁTICA - GORDURA NO FÍGADO
O Programa "Minuto Saúde", com duração de 3 minutos, são entrevistas com médicos e outros profissionais de saúde, abordando temas mais frequentes na área.
Acesse abaixo a entrevista de apenas 3 minutos com o Dr. José Luiz Amuratti – Gastroenterologista.
ESTEATOSE HEPÁTICA - GORDURA NO FÍGADO
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
15 DE OUTUBRO - DIA DOS PROFESSORES
A vocês colegas, que conseguem
com maestria, enxergar talentos e suavizar
dificuldades com sutileza e afeto, meus sinceros parabéns!
CAFÉ COM LEITE
Jardim Paulista, fim dos anos 40. Noites de verão.
Como era então meu cotidiano? Se não estivesse
operada, acordar, fazer lição, brincar um pouco, almoçar, ir para o colégio,
voltar, tomar banho, brincar ou jogar, jantar, ouvir Nhô Totico pelo rádio, ler
na cama e dormir.
Quando chegava o
verão a rotina se modificava. Contrapondo-se ao ouvir rádio e ir pelo rádio,
ler na cama e dormir, as noites quentes traziam as brincadeiras de rua.
Que coisa
complicada era essa alteração. Quanta ambiguidade! Por um lado, mergulhar na
vida lá fora; por outro, abrir mão da proteção lá de dentro: noites de verão
traziam brincadeiras de roda, passa-anel, estátua e telefone sem fio. Mas
traziam também calçadinha-é-minha, lenço atrás, queimada, pegador...
Nesta eu era café
com leite, e era sempre terrível ser café com leite. No jogo de equipe, a humilhação de me sentir escolhida por
favor... (A custo as lágrimas eram engolidas por trás do sorriso amarelo). No
“salve-se quem puder”, a de roçar no pegador e não ser pega, de não receber o
lenço, de não atingida pela bola.
Que mal me fazia ser café com leite! Aquele
faz de conta que é, mas não é, que não é, mas é. Um jogo de mentiras, de cartas
marcadas, de fingimento, até talvez bem intencionado.
Foi a professora
de ginástica do colégio que me fez viver uma coisa diferente. É estranho, mas
esqueci seu nome.
Por lei, eu
estava dispensada de suas aulas. Minha atividade esportiva restringia-se à aula
de natação, permitida e incentivada porque benéfica para a minha reabilitação.
Assim, nem o uniforme de ginástica eu
precisava ter.
Isso não durou muito. Terá parecido uma
eternidade? Um dia ela me chamou para a
roda de alunos sentados no chão. Em claro e bom som, propôs a mim e ao grupo
que eu começasse a participar das aulas.
_ Como? Perguntei alarmada, com os olhos pregados nos colegas.
_ Muito simples. Você fará o que pode fazer e não fará o que não pode. Por exemplo: aprenderá como tocar a bola com as pontas dos dedos, como dar saques, quais as regras do jogo. Ter o prazer de pegar na bola você terá. Mas não competirá num jogo, pois não seria bom nem pra você. Ajudar o juiz, aprender a pensar com ele, você pode e fará.
_ Como? Perguntei alarmada, com os olhos pregados nos colegas.
_ Muito simples. Você fará o que pode fazer e não fará o que não pode. Por exemplo: aprenderá como tocar a bola com as pontas dos dedos, como dar saques, quais as regras do jogo. Ter o prazer de pegar na bola você terá. Mas não competirá num jogo, pois não seria bom nem pra você. Ajudar o juiz, aprender a pensar com ele, você pode e fará.
E desfiou um
rosário de alternativas que incluíam jogos competitivos e atividades
individuais de ginástica: “levantar os braços, flexionar a cintura dá para
fazer, então faz, flexionar os joelhos, saltar, correr não dá para fazer, então
não faz”.
Simples e
honesto.
Eu nunca precisei
ser café com leite nas aulas de ginástica e, ainda por cima, ganhei o
calção-azul bufante e camiseta de malha!
Ligia Assumpção Amaral
Resgatando o passado: A deficiência como figura e a vida como
fundo
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO DE TURMAS DE ACD 2015
Para cumprir o que determina a Res. SE 2, de 14/01/2014
e com vistas ao próximo processo de atribuição de aulas inclusive de ACD, o
qual requer demandas anteriores,
encaminhamos o anexo do modelo de “Relatório 2015 sobre turmas de Atividades
Curriculares Desportivas – ACD“ e apontamos os prazos para as providências
cabíveis.
Prazos:
.
Até 30/10/2015 – Os professores devem preencher um
(01) relatório para cada turma de ACD e entregar para a
direção da Escola, acompanhados de listas atualizadas de cada turma, expedidas
pelo Sistema de cadastro de alunos, com apontamentos que indiquem quais os
alunos que permanecerão na turma, em caso de ela ser mantida para o ano de 2016
(para efeito de matrícula dos mesmos na turma a ser coletada);
.
Até 06/11/2015 – O Conselho de Escola se reúne para
analisar os relatórios e manifestar-se, em ata, sobre a manutenção ou
interrupção de cada turma, inclusive turmas existentes que eventualmente não
possuam relatório;
Até
13/11/2015 – A direção entrega na DE, cópia do conjunto de relatórios das turmas de ACD de sua Escola, acompanhado das cópias das relações
atualizadas de cada turma, expedidas pelo Sistema de cadastro de alunos, mais a
cópia da ATA do Conselho de Escola;
.
A partir de 23/11/2015– A Escola coleta, no sistema GDAE,
as turmas de ACD mantidas pelo Conselho de Escola, matricula os alunos nas
mesmas e digita no Sistema vigente, as aulas correspondentes a essas turmas
coletadas, para fins de atribuição em 2016.
.
De 07 a 11/12/2015 – As Diretorias de Ensino, de posse de
todos os relatórios, digitam no “site” da CGEB, os consolidados das Turmas ACD
2015.
Apontamos para a urgência do agendamento das reuniões
dos Conselhos de Escola (preferentemente de 03 a 06/11/2015) das quais dependem
todas as demais demandas.
MODELO DE RELATÓRIO DAS TURMAS DE ACD 2015
MODELO DE RELATÓRIO DAS TURMAS DE ACD 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
EE PREF. PEDRO LÉLIS DE SOUZA – CAMPEÃ ESTADUAL DO JEESP 2015
Parabéns a equipe de Futsal feminino da EE Pref. Pedro Lélis de Souza e seu Professor de Educação Física, Felipe Oliveira A. C. de Holanda, pela conquista do título de Campeã Estadual dos JEESP - Jogos Escolares do Estado de São Paulo, categoria infantil, que ocorreu na cidade de Taquaritinga, de 25 de setembro à 04 de outubro. Foram dez dias de muito empenho, dedicação, garra, determinação, amizade e espírito esportivo durante toda a competição.
Adorei compartilhar tudo isso com vocês!
Adorei compartilhar tudo isso com vocês!
ALUNAS: (DA ESQUERDA) IRIS KAREN LUERCIA
NICOLE MONIQUE EDUARDA
ANA
GABRIELA
LORENA MIKAELLA KARINA RAYANE LAIANE
PROFESSOR: FELIPE OLIVEIRA A. C. DE
HOLANDA
VALEEEEEU!!!
terça-feira, 15 de setembro de 2015
FINAL ESTADUAL JEESP CATEGORIA INFANTIL
Parabéns às alunas da EE Prefeito Pedro Lélis
de Souza, orientadas pelo professor Felipe Oliveira Abreu C. de Holanda, na modalidade Futsal e as alunas da EE Mário Toledo de Moraes,
na modalidade Voleibol, orientadas pelo professor Ademir Antonio de Souza, pela conquista da vaga para Fase Final - Etapa I - Seletiva
Estadual Inter Etapas - Etapa IV - Categoria Infantil, que será realizado de 25
de setembro a 04 de outubro de 2015, em Taquaritinga SP.
EE PREFEITO PEDRO LÉLIS DE SOUZA
EE MÁRIO TOLEDO DE MORAES
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
EQUIPES CLASSIFICADAS INTER-DE
Parabéns a todos os alunos e professores das equipes classificadas para a fase Inter-DE dos JEESP - Jogos Escolares do Estado de São Paulo, categoria Infantil.
Desejamos
boa sorte e pleno êxito nas futuras competições.
BASQUETE MASCULINO - EE DR. MÁRIO TOLEDO DE MORAES |
BASQUETE FEMININO - EE FRANCISCO GONÇALVES VIEIRA |
FUTSAL MASCULINO - EE IRACI SARTORI |
FUTSAL FEMININO - EE PEDRO LÉLIS DE SOUZA |
HANDEBOL MASCULINO - EE BELÉM DA SERRA |
HANDEBOL FEMININO - EE EDITOR JOSÉ DE BARROS |
VÔLEI MASCULINO - EE DR. MÁRIO TOLEDO DE MORAES |
|
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
FINAL ESTADUAL JEESP CATEGORIA MIRIM
A Diretoria de Ensino de Caieiras parabeniza a aluna Camila Rodrigues Santana, orientada pela professora Glauce Cardoso Musa da EE Dr. Mario Toledo de Moraes, pela conquista do 2º lugar na prova de Arremesso de Peso, fase Final Estadual dos JEESP - Jogos Escolares do Estado de São Paulo categoria Mirim, que ocorreu em São Paulo, na pista de Atletismo do Ibirapuera, dia 12 de agosto de 2015.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
terça-feira, 12 de maio de 2015
CONVOCAÇÃO CONGRESSO TÉCNICO CATEGORIA INFANTIL
O
Dirigente Regional de Ensino convoca os professores de Educação Física, das
Unidades Escolares regularmente inscritas nos
Jogos Escolares 2015, categoria INFANTIL
, para participarem do Congresso Técnico que
será realizado no dia 19/05/2015, das 8h às 12h no NTE – Núcleo de Tecnologia
Educacional, sito a Av. dos Estudantes, 360 -
Centro – Caieiras.
VI - DOS CONGRESSOS TÉCNICOS
Artigo 17 - Será realizado
Congresso Técnico, antes do início de cada fase, com a presença obrigatória de 01 (um) representante de
cada Unidade Escolar envolvida como segue: Fase DE da Etapa I - Professor ou Coordenador Pedagógico da
Unidade Escolar;
Parágrafo Único - Na ausência do
representante legal da Unidade Escolar, nos respectivos Congressos Técnicos, a
mesma será desclassificada da competição.
A convocação será de 04 (quatro horas), dessa
forma, os professores que ministram aulas no período da tarde deverão retornar
para suas Unidades Escolares.
Caso o Professor Responsável pela equipe acumular
cargos ou funções, deverá providenciar um documento timbrado e assinado pelo
superior da outra instituição, comprovando seu horário de trabalho e acumulação
no período devido e entregar para a Comissão Organizadora (sendo que a entrega
poderá ser feita pelo Professor Coordenador responsável ou por outro professor
de Educação Física da mesma UE). Assim, o representante, indicado pela Direção
da Escola, será responsabilizado em retransmitir as informações discutidas e
abordadas na reunião.
Os Professores deverão levar o Regulamento dos Jogos Escolares
do Estado de São Paulo 2015
impresso e lido.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
RESULTADOS DAS MODALIDADES REALIZADAS NA CATEGORIA MIRIM
PARABÉNS AOS PROFESSORES E ALUNOS PARTICIPANTES!
https://www.dropbox.com/s/hxf1tspax64bngc/RESULTADOS%20DAS%20MODALIDADES%20REALIZADAS%20%20NA%20CATEGORIA%20MIRIM.docx?dl=0
quinta-feira, 26 de março de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Com a finalidade
de organizar os trabalhos, solicito o preenchimento do formulário destacado
abaixo, por todos os professores de
Educação Física da Unidade e envio até 10/04 impreterivelmente.
Acesse:FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO
CONVITE: VIDEOCONFERÊNCIA POR STREAMING JEESP 2015
Convidamos os professores inscritos nos JEESP para assistirem
a Videoconferência por Streaming: “JEESP
2015 - Lançamento do Cronograma de Ações Conjuntas” que ocorrerá dia 25/03/2013, das 13h às 15h, com o
objetivo de orientar os
professores de Educação Física com relação ao novo regulamento dos JEESP 2015.
CONVOCAÇÃO PARA O CONGRESSO TÉCNICO JEESP - CATEGORIA MIRIM
O Dirigente Regional de Ensino convoca os
professores de Educação Física, das Unidades Escolares regularmente
inscritas nos Jogos Escolares 2015, categoria
MIRIM , para participarem do Congresso Técnico que
será realizado no dia 27/03/2014, das 8h às 12h no NTE – Núcleo de Tecnologia
Educacional, sito a Av. dos Estudantes, 360 - Centro – Caieiras, conforme publicação em DOE
de 17/03/2015 executivo I, página 24.
VI - DOS CONGRESSOS TÉCNICOS
Artigo 17 - Será
realizado Congresso Técnico, antes do início de cada fase, com a presença obrigatória de 01 (um) representante de
cada Unidade Escolar envolvida como segue:
a) Fase DE da
Etapa I - Professor ou Coordenador Pedagógico da Unidade Escolar;
Parágrafo Único - Na ausência
do representante legal da Unidade Escolar, nos respectivos Congressos Técnicos,
a mesma será desclassificada da competição.
DEMANDAS PARA O ENCONTRO
. A convocação será de 04 (quatro horas), dessa
forma, os professores que ministram aulas no período da tarde deverão retornar
para suas Unidades Escolares.
. Caso o Professor Responsável pela equipe acumular
cargos ou funções, deverá providenciar um documento timbrado e assinado pelo
superior da outra instituição, comprovando seu horário de trabalho e acumulação
no período devido e entregar para a Comissão Organizadora (sendo que a entrega
poderá ser feita pelo Professor Coordenador responsável ou por outro professor
de Educação Física da mesma UE). Assim, o representante, indicado pela Direção
da Escola, será responsabilizado em retransmitir as informações discutidas e
abordadas na reunião.
. Os Professores
deverão levar o Regulamento dos
Jogos Escolares do Estado de São Paulo
2015 impresso e lido.
segunda-feira, 2 de março de 2015
INSCRIÇÃO DOS JEESP 2015 DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA, INTELECTUAL E/OU VISUAL
Comunicamos que as inscrições para os Jogos Escolares do Estado de São Paulo para os alunos com deficiência física, intelectual e/ou visual estão abertas no período de 02 a 20 de março , conforme regulamento publicado em DOE, de 21/02/2015 executivo I, páginas 30,31,32,33,34,35,36 e 37.
Os Jogos Escolares do Estado de São Paulo - JEESP são realizados conjuntamente pelas Secretarias de Estado da Educação, de Esporte, Lazer e Juventude, dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. As inscrições dos alunos com deficiência física, intelectual e/ou visual, da rede estadual, municipal e/ou privada deverão ser realizadas, através do link:
Lembrando que a participação nos Jogos Escolares é o requisito básico para compor a delegação que representará o Estado de São Paulo, nas Paralimpíadas Escolares 2015.
INSCRIÇÃO DOS JEESP 2015 CATEGORIAS - MIRIM E INFANTIL
Comunicamos que as inscrições para os Jogos Escolares do Estado de São Paulo, categorias Mirim e Infantil estão abertas no período de: 02 a 20/03/2015, conforme regulamento publicado em DOE, de 21/02/2015, executivo I, páginas 30,31,32,33,34,35,36 e 37.
• Categoria Mirim - até 14 anos (nascidos a partir de 2001)
• Categoria Infantil - até 17 anos (nascidos a partir de 1998)
IV - DA PARTICIPAÇÃO
Artigo 5º - Os Jogos Escolares do Estado de São Paulo são destinados a representações das Unidades Escolares de Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública Estadual, Pública Municipal, Particular, além das Escolas Técnicas Estaduais e Federais, sendo que cada Unidade Escolar poderá se fazer representar por equipe e/ou alunos em conformidade com regulamento específico de cada modalidade.
Artigo 7º - Para ter condição de participação é indispensável que o aluno esteja regularmente matriculado e com freqüência comprovada em uma Unidade Escolar da Rede de Ensino do Estado de São Paulo.
V - DAS INSCRIÇÕES
Artigo 15 - Cada Unidade Escolar poderá inscrever apenas uma equipe por categoria, modalidade e sexo:
Parágrafo Único - A inscrição e a veracidade dos dados dos alunos constantes nas relações nominais serão de inteira responsabilidade da Direção da Unidade Escolar e de seus professores de Educação Física.
Artigo 16 - Para ser considerada inscrita a Unidade Escolar deverá atender as determinações deste regulamento nas respectivas Etapas.
Protocolar na Diretoria de Ensino a que estiver jurisdicionada, para Núcleo Pedagógico, ao cuidados da PCNP Denise Mandre Cruz, ofício digitado, em PAPEL TIMBRADO, conforme modelos anexos, definindo a etapa, categoria, modalidade e sexo da participação, autorizado carimbado e assinado pela Direção.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
PLANO ANUAL DE TRABALHO - ACD
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DOE 25/02/2015 SEÇÃO I pág. 34
A Coordenadora da Coordenadoria de Gestão de Educação Básica - CGEB, visando orientar as autoridades em epígrafe e os professores de Educação Física das Escolas da Rede Pública Estadual de Ensino de São Paulo com relação ao que determina o artigo 9º da Resolução SE 2, de 14-01-2014, alterada pela Res. SE 74, de 30-12-2014, comunica:
- Todos os professores que tiverem aulas de turmas de Atividades Curriculares Desportivas - ACD - mantidas em 2014 ou novas, atribuídas em março de 2015, deverão apresentar à direção da Unidade Escolar, até 20 de março/2015, para cada turma atribuída:
A - Plano anual de trabalho;
B - Horário das aulas, observando que as mesmas deverão ocorrer no turno diverso àquele em que os alunos estudam, podendo ocorrer inclusive no período noturno e/ou aos sábados, conforme artigo 3º da Resolução SE 2, de 14-01-2014, alterada pela Res. SE 74, de 30-12-2014;
C - Lista completa dos alunos da turma contendo nome, RA, RG, data de nascimento e classe de origem, mediante a qual, a CATEGORIA da turma deverá ser “RE” ou RATIFICADA pela Secretaria da Escola.
Observações:
- A lista inicial de alunos matriculados na turma poderá, nesse momento de planejamento e de definição de categoria das turmas, ser acrescida de novos integrantes, de forma a defini-la com o mínimo de vinte (20) alunos, conforme previsto no artigo 2º da Resolução em questão;
- Após o recebimento do mencionado planejamento anual, as Unidades Escolares deverão atualizar no sistema de cadastro de alunos (GDAE), todos os dados relativos às turmas de ACD atribuídas (horário, categoria, alunos);
- Até 27 de março/2015, a Direção da Unidade Escolar deverá encaminhar à Diretoria Regional de Ensino - DRE - Núcleo Pedagógico - cópias de todos os Planos das respectivas turmas de ACD atribuídas, acompanhadas das listas atualizadas, expedidas pelo sistema de cadastro de alunos (GDAE), para fins de acompanhamento do Supervisor de Ensino responsável pela Escola e pelo Professor Coordenador de Núcleo Pedagógico - PCNP - de Educação Física, conforme prevê o parágrafo 2º do artigo 9º da Res. SE 2 de 14-01-2014 alterada pela Res. SE 74 de 30-12-2014;
- Até 10 de abril/2015, mediante os dados constantes nos Planos apresentados pelas Unidades Escolares, a DRE deverá atualizar o “site” da CGEB com relação à situação inicial das turmas de ACD em 2015.
- Novas turmas poderão ser homologadas conforme o artigo 6º da referida Resolução.
EDUCAÇÃO FÍSICA ANOS INICIAIS - ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO 2015
EDUCAÇÃO FÍSICA ANOS INICIAIS - ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO 2015 |
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM - 1º ao 5º ANOS
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
RESOLUÇÃO SE Nº 70/2014
Altera
dispositivos da Resolução SE Nº 75/2013, que dispõe sobre o processo anual
de atribuição de classes e aulas
O Secretário
da Educação, à vista do que lhe representou a Coordenadoria de Gestão de
Recursos Humanos - CGRH, Resolve:
Artigo 1º -
Fica acrescentado o item 7 ao parágrafo 5º do artigo 3º da Resolução SE Nº 75/2013, com a
seguinte redação:
“7 -
afastamento, no primeiro dia previsto para o processo inicial de
atribuição, nos termos do disposto no parágrafo 22 do artigo 126 da Constituição Estadual de 1989,
acrescentado pela Emenda Constitucional 21, de 14/02/2006.” (NR)
Artigo 2º -
O parágrafo 4º do artigo 10 da Resolução SE Nº 75/2013 passa
a vigorar com a seguinte redação:
“§ 4º - As
aulas de Ensino Religioso, após a devida homologação das turmas de alunos
participantes pela Diretoria de Ensino, poderão ser atribuídas como carga
suplementar de trabalho aos titulares de cargo e, como carga horária, aos
ocupantes de função-atividade, bem como aos docentes contratados e a candidatos
à contratação, desde que portadores de diploma de licenciatura plena em
Filosofia, em História ou em Ciências Sociais, e as aulas de Língua Espanhola
poderão ser atribuídas para constituição, composição e ampliação da jornada de
trabalho, bem como para carga suplementar dos titulares de cargo e para carga
horária dos demais docentes e dos candidatos à contratação.” (NR)
Artigo 3º -
Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário
RESOLUÇÃO SE Nº 75/2013
Dispõe sobre o processo anual de atribuição de classes e aulas ao
pessoal docente do Quadro do Magistério
O Secretário da Educação, tendo em vista o que determina o artigo
45 da Lei Complementar Nº 444/1985, bem como as disposições da Lei Complementar
Nº 836/1997, da Lei Complementar Nº 1.093/2009, da Lei Complementar Nº
1.207/2013, Lei Complementar Nº 1.215/2013, do Decreto Nº 53.037/2008, do
Decreto Nº 59.447/2013, do Decreto Nº 59.448/2013, observadas as diretrizes da
Lei Federal Nº 9.394/1996, e considerando a necessidade de estabelecer normas,
critérios e procedimentos que assegurem legalidade, legitimidade e
transparência ao processo anual de atribuição de classes e aulas, na rede
estadual de ensino,
Resolve:
I - Das Competências
Artigo 1º - Compete ao Dirigente Regional de Ensino designar
Comissão Regional para execução, coordenação, acompanhamento e supervisão do
processo anual de atribuição de classes e aulas, que estará sob sua
responsabilidade, em todas as fases e etapas.
Parágrafo único – A comissão regional de que trata o caput deste
artigo deverá contar com pelo menos 2 (dois) Supervisores de Ensino.
Artigo 2º - Compete ao Diretor de Escola a atribuição de classes e
aulas aos docentes da unidade escolar, procurando garantir as melhores
condições para a viabilização da proposta pedagógica da escola,
compatibilizando, sempre que possível, as cargas horárias das classes e das
aulas com as jornadas de trabalho e as opções dos docentes, observando o campo
de atuação, seguindo a ordem de classificação.
§ 1º - Aplica-se, integralmente, o disposto no caput deste artigo,
às situações de acumulação remunerada.
§ 2º – Em nível de Diretoria de Ensino, a atribuição de classes e
aulas observará as mesmas diretrizes e será efetuada por servidores designados
e coordenados pela Comissão de que trata o artigo anterior.
II - Da Inscrição
Artigo 3º - A Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos – CGRH
desta Pasta estabelecerá as condições e o período para a inscrição dos
professores para o processo de atribuição de classes e aulas, bem como
divulgará as classificações dos inscritos e o cronograma da atribuição.
§ 1º - É obrigatória a participação dos docentes em todas as fases
do processo de atribuição de classes e aulas e, no momento da inscrição, o
professor efetivo deverá optar por alterar ou manter a sua jornada de trabalho
e o não efetivo optará pela carga horária pretendida, observada a legislação
vigente.
§ 2º - O docente titular de cargo poderá, ainda, optar pela
inscrição para participação de atribuição nos termos do artigo 22 da Lei
Complementar Nº 444/85.
§ 3º - Será possibilitada a inscrição de candidato à contratação
por tempo determinado para o exercício da docência, em conformidade com o que
dispõem a Lei Complementar nº 1.093/2009 e suas alterações, desde que
devidamente habilitado ou portador de, pelo menos, uma das qualificações
docentes de que trata o artigo 7º ou o artigo 8º desta resolução.
§ 4º - A classificação de contratados e candidatos à contratação
no processo de atribuição de classes e aulas está condicionada à realização de
prova do processo seletivo simplificado, segundo critérios estabelecidos pela
Secretaria da Educação.
§ 5º - Os docentes que se encontrem em qualquer das situações
abaixo especificadas participarão do processo, porém ficando-lhes vedada a
atribuição de classes ou aulas, enquanto nelas permanecerem:
1 – readaptação;
2 – designação, no mínimo há 1 (um) ano, na data-base de 30 de
junho do ano precedente ao da atribuição, para Professor Coordenador do Núcleo
Pedagógico;
3 – afastamento, no mínimo há 1 (um) ano, na data-base de 30 de
junho do ano precedente ao da atribuição, nos termos do inciso I do artigo 64
da Lei Complementar Nº 444/85;
4 – afastamento, no mínimo há 1 (um) ano, na data-base de 30 de
junho do ano precedente ao da atribuição, nos termos dos incisos II e IV do
artigo 64 da Lei Complementar nº 444/85, ou mediante designação em pro labore
para cargo previsto no Decreto nº 57.141, de 18 de julho de 2011;
5 – licença sem vencimentos, nos termos do artigo 202 da Lei nº
10.261/68, no primeiro dia previsto para o processo inicial de atribuição;
6 – designação para o Programa Ensino Integral, bem como os
selecionados para essa designação nas novas unidades escolares que aderirem ao
Programa;
§ 6º - Não se aplica a vedação, de que trata o parágrafo 5º deste
artigo, ao docente designado como Supervisor de Ensino ou Diretor de Escola, ou
ainda nos postos de trabalho de Vice-Diretor de Escola ou de Professor
Coordenador das unidades escolares.
§ 7º - Os docentes de que tratam os itens 2, 3, 4 e 6 do parágrafo
5º deste artigo, enquanto designados ou afastados permanecerão classificados na
unidade escolar de seu cargo, e com carga horária de 40 (quarenta) horas
semanais, não se caracterizando a condição de adido.
§ 8º - Os docentes de que trata o parágrafo anterior, que optarem
pela ampliação de sua jornada de trabalho, no
momento da inscrição, serão atendidos, independente da não participação no
processo inicial de atribuição de classe/aulas.
§ 9º - O disposto no parágrafo 7º deste artigo aplica-se aos
docentes não efetivos, quando designados como Professor Coordenador do Núcleo
Pedagógico das Diretorias de Ensino.
§ 10 - Os docentes a que se referem os itens 2, 4 e 6 do parágrafo
5º deste artigo, preferencialmente, não poderão ter suas
designações/afastamentos cessados durante o ano letivo, exceto a cessação a
pedido ou por descumprimento a normas legais, assegurada a oportunidade de
ampla defesa.
§ 11 - O docente, de que tratam os itens 2, 3, 4 e 6 do parágrafo
5º deste artigo, que tiver cessada sua designação/afastamento durante o ano
letivo poderá, na reassunção do exercício, permanecer incluído na jornada de
trabalho de sua opção ou optar pela jornada de trabalho em que se encontrava
incluído no ano anterior, aplicando-se o disposto no artigo 16 desta resolução
e observando-se os demais dispositivos legais.
§ 12 - O docente, de que trata o parágrafo anterior, que tiver
cessada sua designação/afastamento durante o ano letivo, poderá, ainda, na
inexistência de classes ou aulas para constituição ou composição de sua jornada
de trabalho, optar por atuar junto aos programas e/ou projetos da Pasta,
observada a legislação específica, sendo incluído na condição de adido.
III - Da Classificação
Artigo 4º - Para fins de atribuição de classes e aulas, os
docentes serão classificados na Unidade Escolar e/ou na Diretoria de Ensino
observando-se o campo de atuação, a situação funcional e a habilitação,
considerando:
I - o tempo de serviço prestado no respectivo campo de atuação no
Magistério Público Oficial do Estado de São Paulo, com a seguinte pontuação e
limites:
a) na Unidade Escolar: 0,001 por dia, até no máximo 10 pontos;
b) no Cargo/Função: 0,005 por dia, até no máximo 50 pontos;
c) no Magistério: 0,002 por dia, até no máximo 20 pontos.
II - os títulos:
a) para os titulares de cargo, o certificado de aprovação do
concurso público de provimento do cargo de que é titular: 10 pontos;
b) para os docentes ocupantes de função-atividade, com
participação, até o ano letivo de 2013, em, pelo menos, uma prova de processo
de avaliação anual, no seu respectivo campo de atuação: 2 pontos, para os que
alcançaram os índices mínimos, e 1 ponto, para os que não alcançaram, em ambos
os casos computados uma única vez.
c) certificado(s) de aprovação em concurso(s) de provas e títulos
da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo no mesmo campo de atuação da
inscrição, ainda que de outra(s) disciplina(s), exceto o já computado para o
titular de cargo na alínea “a”: 1 ponto por certificado, até no máximo 5
pontos;
d) diploma de Mestre: 5 pontos; e
e) diploma de Doutor: 10 pontos.
§ 1º - Para os docentes a que se refere a alínea “b” do inciso II
deste artigo, consideram-se, também, os índices alcançados mediante o
aproveitamento de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) na prova de Promoção
por Mérito, bem como aqueles decorrentes da nota da prova do processo seletivo
simplificado, somada aos pontos da experiência na função.
§ 2º - Será considerado título de Mestre ou Doutor apenas o
diploma correlato ou intrínseco à disciplina do cargo/função ou à área da
Educação, referente às matérias pedagógicas dos cursos de licenciatura e, nesse
caso, a pontuação poderá ser considerada em qualquer campo de atuação docente.
§ 3º - Para fins de classificação na Diretoria de Ensino,
destinada a qualquer etapa do processo anual de atribuição, será sempre
desconsiderada a pontuação referente ao tempo de serviço prestado na unidade
escolar.
§ 4º - Na contagem de tempo de serviço serão utilizados os mesmos
critérios e deduções que se aplicam para concessão de adicional por tempo de
serviço, sendo que a data-limite da contagem de tempo é sempre 30 de junho do
ano precedente ao de referência.
§ 5º - Em casos de empate de pontuação na classificação dos
inscritos, será observada a seguinte ordem de preferência:
1 - idade igual ou superior a 60 anos – Estatuto do Idoso;
2 - maior tempo de serviço no Magistério Público Oficial da
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo;
3 - maior número de dependentes (encargos de família);
4 - maior idade, para os inscritos com idade inferior a 60 anos.
§ 6º - Para os contratados e os candidatos à contratação, além dos
critérios de que trata este artigo, deverá ser considerado o resultado do
processo seletivo simplificado para fins de classificação.
§ 7º - Os candidatos à contratação, que já tiveram classe ou aulas
atribuídas na Diretoria de Ensino, passarão a concorrer a outras atribuições,
durante o processo inicial, na escola em que tiveram a primeira atribuição.
§ 8º - O tempo de serviço do docente, que tenha sido trabalhado em
afastamentos/designações a qualquer título,
desde que autorizados sem prejuízo de vencimentos, e nas nomeações em comissão
no âmbito desta Pasta, bem como o tempo exercido junto a convênios de
municipalização do ensino, ou junto a entidades de classe, ou ainda em
designações como Supervisor de Ensino, Diretor de Escola, Vice-Diretor de
Escola ou Professor Coordenador, inclusive o tempo de serviço na condição de
readaptado, será computado regularmente para fins de classificação no processo
de atribuição de classes e aulas, no cargo/função, no magistério e na unidade
escolar.
§ 9º - O tempo na unidade escolar de docentes afastados com
prejuízo de vencimentos, bem como nas readaptações com exercício em unidade
diversa à da classificação não será computado regularmente para fins de
classificação.
Artigo 5º - Para fins de classificação e de atribuição de classes
e aulas, os campos de atuação são assim considerados:
I – Classe – com classes do Ensino Fundamental;
II – Aulas – com aulas do Ensino Fundamental e/ou do Ensino Médio;
e
III – Educação Especial – classes de Educação Especial Exclusiva e
aulas de sala de recurso.
Artigo 6º - Em qualquer etapa ou fase, a atribuição de classe e
aulas deverá observar a seguinte ordem de prioridade quanto à situação
funcional:
I - titulares de cargo, no próprio campo de atuação;
II - titulares de cargo, em campo de atuação diverso;
III - docentes estáveis, nos termos da Constituição Federal de 1988;
IV - docentes estáveis, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;
V - docentes ocupantes de função-atividade;
VI – docentes contratados e candidatos à contratação temporária.
IV - Da Atribuição
Artigo 7º - A atribuição de classes e aulas deverá recair em
docente ou candidato habilitado, portador de diploma de licenciatura plena.
§ 1º - Além das aulas da disciplina específica e/ou não
específica, poderão ser atribuídas aulas das demais disciplinas de habilitação
da licenciatura plena do docente ou candidato.
§ 2º - Consideram-se demais disciplinas de habilitação da
licenciatura plena do docente ou candidato, para fins de atribuição, na forma
de que trata o caput deste artigo, a(s) disciplina(s) identificada(s) pela
análise do histórico do respectivo curso, em que se registre, no mínimo, o
somatório de 160 horas de estudos de disciplinas afins/conteúdos dessa
disciplina a ser atribuída, nos termos da Indicação CEE nº 53/2005 – CES –
Aprovada em 14/12/2005.
§ 3º - As demais disciplinas de habilitação identificadas pela
análise do histórico do respectivo curso, no mínimo, com o somatório de 160
horas, observada a necessidade pedagógica da unidade escolar e o perfil do
docente, poderão ser atribuídas ao titular de cargo para
constituição/composição de jornada de trabalho, ampliação da jornada de
trabalho e carga suplementar de trabalho, respeitado o direito dos demais
titulares de cargos.
§ 4º - A atribuição de aulas da disciplina de Educação Física, em
observância à Lei estadual nº 11.361/2003, será efetuada apenas a docentes e
candidatos devidamente habilitados, portadores de licenciatura plena nessa
disciplina.
§ 5º - Para fins de atribuição de aulas, o docente da disciplina
de Educação Física deverá apresentar prova do registro profissional obtido no
Sistema CONFEF/CREFs, de acordo com o artigo 1º da Lei nº 9.696/98.
§ 6º - Apenas depois de esgotadas as possibilidades de atribuição
de classes e aulas, na forma de que trata o caput deste artigo é que as aulas
remanescentes poderão ser atribuídas aos portadores de qualificações docentes,
isto é, disciplinas correlatas, observado o somatório de 160 horas de estudos
de disciplinas afins/conteúdos da disciplina a ser atribuída, identificadas no
histórico escolar do curso de Bacharelado ou de Tecnologia, na seguinte ordem
de prioridade:
I – a alunos de último ano de curso de licenciatura plena,
devidamente reconhecido;
II – aos portadores de diploma de bacharel ou de tecnólogo de
nível superior, desde que na área da disciplina a ser atribuída, identificada
pelo histórico do curso;
III - a alunos de curso devidamente reconhecido de licenciatura
plena, que já tenham cumprido, no mínimo, 50% do curso;
IV – a alunos do último ano de curso devidamente reconhecido de
bacharelado ou de tecnologia de nível superior, desde que da área da disciplina
a ser atribuída, identificada pelo histórico do curso;
V – a alunos de curso devidamente reconhecido de licenciatura
plena, ou de bacharelado/tecnologia de nível superior, na área da disciplina,
que se encontrem cursando qualquer semestre e que tenham concluído no mínimo 1
(um) semestre do curso.
§ 7º - Na ausência de docentes habilitados/qualificados para a
disciplina ou área de necessidade especial, poderá ser contratado candidato que
não possua habilitação ou qualquer qualificação nesse campo de atuação, em
caráter excepcional, até que se apresente candidato habilitado ou qualificado,
para o qual o contratado perderá as referidas aulas ou classe.
Artigo 8º - As aulas do Serviço de Apoio Pedagógico Especializado
– SAPE, poderão ser atribuídas a docentes considerados habilitados na seguinte
conformidade:
I – portadores de diploma de Licenciatura Plena em Pedagogia com
habilitação na respectiva área da Educação Especial;
II – portadores de diploma de Licenciatura Plena, Licenciatura
Plena em Pedagogia ou de Curso Normal Superior, com pós-graduação “stricto
sensu” (Mestrado/Doutorado) em área de necessidade especial;
III – portadores de diploma de Licenciatura Plena, de Licenciatura
Plena em Pedagogia ou de curso Normal Superior, com cursos de especialização
de, no mínimo, 120 horas em área de necessidade especial;
IV – portadores de diploma de nível médio, com habilitação em
magistério, e curso de especialização em área de necessidade especial.
§ 1º – Somente depois de esgotadas as possibilidades de atribuição
a docentes e candidatos que apresentem qualquer das diferentes formas de
habilitação, a que se refere o caput deste artigo, é que as aulas remanescentes
poderão ser atribuídas aos portadores de qualificação docente, observada a
seguinte ordem de prioridade:
1 – alunos de último ano de curso devidamente reconhecido de
licenciatura plena em Pedagogia ou de curso Normal Superior com habilitação
específica na área de necessidade especial das aulas a serem atribuídas;
2 – portadores de diploma de licenciatura plena em Pedagogia ou de
curso Normal Superior, com certificado de curso de treinamento ou de
atualização de, no mínimo, 30 horas;
3 – portadores de diploma de licenciatura plena, com certificado
de curso de treinamento ou de atualização de, no
mínimo, 30 horas;
4 – portadores de diploma de nível médio com habilitação em
magistério e certificado de curso de treinamento ou de atualização de, no
mínimo, 30 horas;
5 – portadores de diploma de licenciatura plena ou de diploma de
nível médio com habilitação em magistério, nesta
ordem de prioridade, que comprovem experiência docente de, no mínimo, 3 anos em
instituições especializadas, de notória idoneidade, com atuação exclusiva na
área de necessidade especial das aulas a serem atribuídas;
6 – portadores de diploma de bacharel ou tecnólogo de nível
superior, com certificado de curso de especialização, de no mínimo 360 horas,
específico na área de necessidade especial das aulas a serem atribuídas, para
atuação exclusivamente em salas de recurso;
7 – portadores de diploma de bacharel ou tecnólogo de nível
superior, com certificado de curso de especialização, aperfeiçoamento ou
extensão cultural, específico na área de necessidade especial das aulas a serem
atribuídas, de no mínimo 120 horas, para atuação exclusivamente em salas de
recurso.
§ 2º - Os cursos de que tratam os itens 2, 3 e 4 do parágrafo
anterior deverão ser fornecidos por órgãos especializados, de notória
idoneidade e específicos na área de necessidade especial das aulas a serem
atribuídas.
Artigo 9º - A atribuição de classes e aulas no processo inicial,
aos docentes inscritos e classificados, ocorrerá em duas fases, de unidade
escolar (Fase 1) e de Diretoria de Ensino (Fase 2), e em duas etapas, na
seguinte conformidade:
A – Etapa I, aos docentes e candidatos habilitados de que trata o
caput e o §1º do artigo 7º, bem como o caput do artigo 8º:
I - Fase 1 - de Unidade Escolar: os titulares de cargo
classificados na unidade escolar e os removidos ex officio com opção de retorno
terão atribuídas classes e/ou aulas para:
a) constituição de Jornada de Trabalho;
b) ampliação de Jornada de Trabalho;
c) Carga Suplementar de Trabalho.
II - Fase 2 - de Diretoria de Ensino: os titulares de cargo terão
atribuídas classes e/ou aulas, observada a seguinte ordem de prioridade, para:
a) constituição de Jornada de Trabalho a docentes não totalmente
atendidos na unidade escolar;
b) constituição de Jornada de Trabalho em caráter obrigatório a docentes adidos
e excedentes;
c) composição de Jornada de Trabalho a docentes parcialmente atendidos na
constituição e a docentes adidos, nesta ordem e em caráter obrigatório;
d) Carga Suplementar de Trabalho a docentes não atendidos na unidade escolar.
III - Fase 2 - de Diretoria de Ensino: os titulares de cargo para
designação, nos termos do artigo 22 da Lei Complementar nº 444/1985;
IV – Fase 1 – de Unidade Escolar: os docentes não efetivos, com
Sede de Controle de Frequência na respectiva escola, para composição da carga
horária, na seguinte conformidade:
a) docentes estáveis nos termos da Constituição Federal de 1988;
b) docentes celetistas;
c) docentes ocupantes de função-atividade;
V - Fase 2 – de Diretoria de Ensino: os docentes não efetivos, não
atendidos na unidade escolar, para composição da carga horária, na seguinte
conformidade:
a) docentes estáveis nos termos da Constituição Federal de 1988;
b) docentes celetistas;
c) docentes ocupantes de função-atividade;
VI - Fase 2 – de Diretoria de Ensino: para atribuição de carga
horária a contratados e candidatos à contratação.
B - Etapa II – aos docentes e candidatos qualificados, em
conformidade com o disposto nos parágrafos 6º e 7º do artigo 7º e no § 1º do
artigo 8º desta resolução:
I - Fase 1 – de Unidade Escolar: os docentes, respeitada a
seguinte ordem:
a) titulares de cargo;
b) estáveis pela Constituição Federal de 1988;
c) celetistas;
d) ocupantes de função-atividade;
e) contratados e candidatos à contratação que já contem com aulas atribuídas na
unidade escolar;
II - Fase 2 – de Diretoria de Ensino, observada a sequência:
a) os docentes de que trata o inciso anterior, observada a mesma
ordem;
b) candidatos à contratação.
§ 1º - As classes e as aulas que surgirem em substituição,
decorrentes de licenças e afastamentos, a qualquer título, iniciados durante o
processo de atribuição ou já concretizados anteriormente, estarão,
automaticamente, disponíveis para atribuição nesse período, exceto para
constituição e ampliação de jornada de trabalho dos titulares de cargo.
§ 2º - As classes e as aulas atribuídas e que tenham sido
liberadas no processo inicial de atribuição, em virtude de
readaptações, aposentadorias, falecimento ou exonerações, estarão,
imediatamente, disponíveis para atribuição nesse período, observadas as fases
previstas neste artigo, podendo-se caracterizar como atribuição do processo
inicial.
§ 3º - As classes e aulas que surgirem em substituição,
decorrentes da atribuição nos termos do artigo 22 da Lei Complementar nº
444/85, poderão ser oferecidas para a composição de carga horária dos docentes
não efetivos.
§ 4º - A atribuição de classes e aulas aos docentes não efetivos
far-se-á de acordo com a carga horária de opção registrada no momento da
inscrição e, no mínimo, pela carga horária correspondente à da Jornada Inicial
de Trabalho Docente, integralmente em uma única unidade escolar ou em mais de
uma, se houver compatibilidade de horários e de distância entre elas.
§ 5º - A atribuição de classes e aulas a candidatos à contratação
far-se-á, no mínimo, pela carga horária correspondente à da Jornada Reduzida de
Trabalho Docente, integralmente em uma única unidade escolar ou em mais de uma,
se houver compatibilidade de horários e de distância entre elas.
§ 6º - Somente depois de esgotadas todas as possibilidades de
atribuição de aulas, na conformidade do que dispõe o parágrafo 5º deste artigo,
é que poderá ser concluída a atribuição, na Diretoria de Ensino, de aulas em
quantidade inferior à da carga horária da Jornada Reduzida de Trabalho Docente.
§ 7º - O candidato à contratação, com aulas atribuídas em mais de
uma unidade escolar, terá como sede de controle de frequência (SCF) a unidade
em que tenha obtido aulas livres ou quando se tratar apenas de aulas em
substituição, onde estiver com a maior quantidade de aulas atribuídas,
desconsideradas, quando não exclusivas, as aulas de programas/projetos da Pasta
e/ou de outras modalidades de ensino.
V - Das Demais Regras para a Atribuição de Classes e Aulas
Artigo 10 – A atribuição de aulas das disciplinas dos cursos de
Educação de Jovens e Adultos - EJA, de Ensino Religioso, de Língua Espanhola,
das turmas de Atividades Curriculares Desportivas – ACDs, bem como das aulas do
Serviço de Apoio Pedagógico Especializado – SAPE, será efetuada juntamente com
as aulas do ensino regular, no processo inicial e durante o ano, respeitados os
regulamentos específicos, quando houver, e observando-se os respectivos
critérios de habilitação e de qualificação docente.
§ 1º - A atribuição de aulas da Educação de Jovens e Adultos - EJA
terá validade semestral e, para fins de perda total ou de redução de carga
horária do docente, considera-se como término do primeiro semestre o primeiro
dia letivo do segundo semestre do ano em curso.
§ 2º - A atribuição de que trata o parágrafo anterior, para o
segundo semestre, deverá ser efetuada nos moldes do artigo 9º desta resolução,
sendo considerada para os efeitos legais, como atribuição do processo inicial.
§ 3º - As aulas da Educação de Jovens e Adultos - EJA poderão ser
atribuídas para constituição de jornada e carga suplementar do titular de
cargo, bem como para carga horária dos docentes não efetivos e candidatos à
contratação.
§ 4º - As aulas de Ensino Religioso e de Língua Espanhola poderão
ser atribuídas como carga suplementar do titular de cargo, bem como para carga
horária dos docentes não efetivos e candidatos à contratação, após a devida
homologação das turmas pela Diretoria de Ensino, aos portadores de licenciatura
plena em Filosofia, História ou Ciências Sociais, no caso do Ensino Religioso,
e, para a Língua Espanhola, em conformidade com a legislação que dispõe sobre a
diversificação curricular do Ensino Médio.
§ 5º - É expressamente vedada a atribuição de aulas das turmas de
Atividades Curriculares Desportivas - ACDs a docentes contratados, exceto se em
substituição temporária de docentes em licença, sendo que, somente quando se
tratar de aulas de turmas já homologadas e mantidas no ano anterior, é que
poderão ser atribuídas no processo inicial, preferencialmente aos titulares de
cargo, podendo constituir jornada de trabalho, exceto a Jornada Reduzida de
Trabalho Docente, respeitados os seguintes limites máximos:
1 – até 2 turmas, para o docente incluído em Jornada Inicial de Trabalho
Docente;
2 – até 3 turmas, para o docente incluído em Jornada Básica de
Trabalho Docente;
3 – até 4 turmas, para o docente incluído em Jornada Integral de
Trabalho Docente.
§ 6º - A atribuição de aulas das turmas de ACDs deverá ser revista
pelo Diretor de Escola sempre que a unidade escolar apresentar aulas
disponíveis, no Ensino Fundamental e/ou Médio, da disciplina de Educação
Física.
§ 7º - A atribuição de aulas para fins dos afastamento junto aos
Centros de Estudos de Educação de Jovens e Adultos – CEEJAs e aos Centros de
Estudos de Línguas - CELs deverá ocorrer em nível de Diretoria de Ensino, de
forma a possibilitar que as aulas liberadas a título de substituição aos
servidores contemplados sejam oferecidas no processo regular de atribuição.
§ 8º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica às aulas de
Educação Física, cuja disciplina, nos CEEJAs, não comporta afastamento de
docentes.
Artigo 11 - As horas de trabalho na condição de interlocutor, para
atendimento a alunos surdos ou com deficiência auditiva, tendo como exigência a
comprovação de habilitação ou qualificação na Linguagem Brasileira de Sinais –
LIBRAS, para atuação no Ensino Fundamental e Médio, acompanhando o professor da
classe ou da série, deverão ser atribuídas a docentes não efetivos ou a
candidatos à contratação, observada a seguinte ordem de prioridade:
I – portadores de diploma de licenciatura plena em Pedagogia ou de
curso Normal Superior;
II – portadores de diploma de licenciatura plena;
III – portadores de diploma de nível médio com habilitação em
magistério;
IV – portadores de diploma de bacharel ou tecnólogo de nível
superior.
§ 1º - Verificada a ausência de docentes não efetivos e candidatos
à contratação com as habilitações/qualificações previstas no caput deste artigo,
as horas de trabalho na condição de docente interlocutor poderão ser atribuídas
na ordem de prioridade de qualificações prevista no parágrafo 1º do artigo 8º
desta resolução.
§ 2º - Na ausência de candidatos à contratação habilitados ou
qualificados na forma de que trata o parágrafo anterior, poderá ser contratado
candidato portador de diploma de nível médio com certificado de curso de
treinamento ou de atualização, com no mínimo 30 horas em LIBRAS, em caráter
excepcional, até que se apresente candidato habilitado ou qualificado, para o
qual perderá a carga horária atribuída.
Artigo 12 – No processo de atribuição de classes e aulas deverá,
ainda, ser observado que:
I – o aumento de carga horária ao docente que se encontre em
licença ou afastamento a qualquer título, somente será concretizado, para todos
os fins e efeitos, na efetiva assunção de seu exercício;
II - a redução da carga horária do docente e/ou da jornada de
trabalho, resultante da atribuição de carga horária menor ou da perda de classe
ou de aulas, será concretizada de imediato à ocorrência, independentemente de o
docente se encontrar em exercício ou em licença/afastamento a qualquer título,
exceto nos casos de licença saúde, licença à gestante, licença adoção e licença
acidente de trabalho;
III - os titulares de cargo em afastamento no convênio de
municipalização do ensino somente poderão ter aulas atribuídas a título de
carga suplementar de trabalho na rede pública estadual, se forem efetivamente
ministrá-las;
IV - as classes e/ou aulas em substituição, atribuídas a outro
professor, que também se encontre em designação ou afastamento já concretizado,
somente poderão ser atribuídas a docente que venha efetivamente assumi-las,
sendo, expressamente, vedada a atribuição de substituições sequenciais,
inclusive durante o ano;
V – o docente que efetivamente assumir as aulas, nos termos do
inciso anterior, ficará impedido de ser afastado/designado a qualquer título,
durante o ano letivo.
Artigo 13 – Não poderá haver desistência de aulas atribuídas, na
carga suplementar do titular de cargo ou na carga horária dos docentes não
efetivos ou do contratado, exceto nas situações de:
I - o docente vir a prover novo cargo/função públicos, de qualquer
alçada, em regime de acumulação;
II – ampliação de Jornada de Trabalho do titular de cargo durante
o ano;
III - atribuição, com aumento ou manutenção da carga horária, em
uma das unidades em que se encontre em exercício, a fim de reduzir o número de
escolas.
Parágrafo único – Casos excepcionais deverão ser analisados pela
Comissão regional do processo anual de atribuição de classes e aulas que poderá
ratificar a desistência, desde que exista outro docente para assumir a classe
ou aulas que forem disponibilizadas.
Artigo 14 – Em todas as situações de atribuição de classes e
aulas, que comportem afastamento de docente, nos termos do artigo 22 e do
inciso III do artigo 64, ambos da Lei Complementar nº 444/85, e do Programa
Ensino Integral, a vigência da designação será o primeiro dia do ano letivo,
ainda que iniciado com atividades de planejamento ou com outras atividades
consideradas como de efetivo trabalho escolar.
Artigo 15 - Na atribuição de classes, turmas ou aulas de projetos
da Pasta ou de outras modalidades de ensino, que exijam tratamento e/ou perfil
diferenciado, e/ou processo seletivo peculiar, deverão ser observadas as
disposições contidas nos respectivos regulamentos específicos, bem como, no que
couber, às da presente resolução.
§ 1º - O vínculo do docente, quando constituído exclusivamente com
classe, com turmas e/ou com aulas de que trata este artigo, será considerado
para fins de classificação no processo regular de atribuição de classes e
aulas.
§ 2º - São consideradas como de projetos da Pasta as classes,
turmas ou aulas do Centro de Estudos de Línguas – CEL, do Centro Estadual de
Educação de Jovens e Adultos – CEEJA, da Fundação Casa, da Educação Indígena,
das Salas de Leitura, do Sistema de Proteção Escolar, do Programa Escola da
Família, do Atendimento Hospitalar, do Programa de Educação nas Prisões – PEP,
do Projeto Apoio à Aprendizagem, do Programa Presença e as aulas das Oficinas
Curriculares do Projeto Escola de Tempo Integral – Ensino Fundamental.
§ 3º - a partir de 2014, poderão ser atribuídas 2 (duas) aulas a
um professor do Programa Vence – Modalidade Ensino Médio Articulado à Educação
Profissional Técnica de Nível Médio, a fim de exercer a coordenação do curso em
sua unidade escolar, objetivando a articulação com o Instituto Federal e o
Centro Paula Souza.
VI - Da Constituição das Jornadas de
Trabalho
Artigo 16 - A constituição regular das jornadas de trabalho, em
nível de unidade escolar ou de Diretoria de Ensino, dos docentes titulares de
cargo dar-se-á:
I – para o Professor Educação Básica I – com classe livre do
Ensino Fundamental;
II – para o Professor Educação Básica II - com aulas livres da
disciplina específica do cargo no Ensino Fundamental e/ou Médio, sendo que, em
caso de insuficiência e/ou atendimento da necessidade pedagógica da unidade
escolar, poderão ser complementadas por aulas livres da disciplina não
específica da mesma licenciatura plena, bem como com aulas das demais
disciplinas de sua habilitação, conforme o disposto no parágrafo 2º do artigo
7º desta resolução, respeitados os direitos dos respectivos titulares de cargo;
III – para o Professor Educação Básica II de Educação Especial -
com classes livres de Educação Especial Exclusiva ou aulas livres de salas de
recurso da área de necessidade especial relativa ao seu cargo no Ensino
Fundamental e/ou Médio.
§ 1º – Na impossibilidade de constituição da jornada em que esteja
incluído, com aulas livres de disciplina específica ou não específica, o
docente poderá, a seu expresso pedido, ter atribuídas aulas em substituição de
disciplina específica ou não específica, bem como das demais disciplinas de sua
habilitação ou de disciplinas decorrentes de outra(s) licenciatura(s) plena(s)
que possua, a fim de evitar a atribuição na Diretoria de Ensino, caracterizando
composição de jornada de trabalho e a condição de adido.
§ 2º - O docente com jornada parcialmente constituída, que não
queira ter atribuídas aulas de disciplina(s) não específica(s) e de demais
disciplinas de sua habilitação, deverá participar da atribuição em nível de
Diretoria de Ensino, e, ainda, na inexistência de aulas, terá redução
compulsória para a jornada imediatamente inferior ou, no mínimo, para a Jornada
Inicial de Trabalho Docente, devendo manter a totalidade das aulas atribuídas,
a título de carga suplementar, se for o caso.
§ 3º - Na total inexistência de aulas para constituição de
jornada, o docente que não expressar o pedido nos termos do parágrafo 1º deste
artigo, terá redução compulsória para a Jornada Inicial de Trabalho Docente,
sendo declarado adido e devendo participar de atribuição em nível de Diretoria
de Ensino.
§ 4º - É vedada a redução de jornada de trabalho, sempre que
existirem aulas livres da disciplina do respectivo cargo, disponíveis para
constituição na unidade escolar de classificação.
§ 5º - Poderá ocorrer redução da jornada de trabalho, exceto para
a Jornada Reduzida de Trabalho Docente, nas seguintes situações:
1- de redução de turmas/classes na unidade escolar em relação ao
ano letivo anterior;
2- de alteração do quadro docente, em decorrência de transferência
de titulares de cargo oriundos de escola que tenha aderido ao Programa Ensino
Integral;
3- de alteração do quadro docente, em decorrência de extinção ou
municipalização de unidade escolar.
§ 6º - Na atribuição de que trata o parágrafo anterior, o docente
permanecerá, no ano da redução da jornada, com a jornada de trabalho de menor
duração e mais as aulas que a excederem, a título de carga suplementar.
§ 7º - Havendo necessidade de atender a outro titular de cargo em
nível de unidade escolar, para constituição ou ampliação de jornada de
trabalho, as aulas atribuídas como carga suplementar, de que trata o parágrafo
anterior, poderão ser utilizadas para este fim, desde que não integrem bloco
indivisível.
§ 8º - Fica vedada a constituição de jornada de trabalho com aulas
de projetos da Pasta, a que se refere o parágrafo 2º do artigo 15 desta
resolução, bem como com classes e/ou aulas de escolas vinculadas.
VII - Da Ampliação de Jornada de Trabalho
Artigo 17 - A ampliação da jornada de trabalho far-se-á,
preferencialmente, com aulas livres da disciplina específica do cargo,
existentes na unidade de classificação do docente efetivo, com aulas livres da
disciplina não específica da mesma licenciatura plena, bem como com aulas
livres das demais disciplinas de sua habilitação, conforme disposto no
parágrafo 2º do artigo 7º desta resolução, respeitados os direitos dos
titulares de cargo da mesma escola.
§ 1º - Fica vedada a ampliação de jornada de trabalho com classes
ou aulas de programas e projetos da Pasta, a que se refere o parágrafo 2º do artigo
15 desta resolução, bem como de outras modalidades de ensino ou com classes ou
aulas de escolas vinculadas, ou ainda com aulas da Educação de Jovens e Adultos
- EJA.
§ 2º - Não havendo condições de ampliação para a jornada
pretendida, poderá ser concretizada a atribuição para a jornada intermediária
que conseguir atingir e a carga horária, que exceder essa jornada, ficará
atribuída a título de carga suplementar, permanecendo válida a opção, até a
data-limite de 30 de novembro do ano letivo de referência.
§ 3º - Fica vedada, na fase de ampliação de jornada, a atribuição
de carga horária que exceda à jornada constituída sem atingir a quantidade
prevista para qualquer das jornadas intermediárias ou para a jornada
pretendida, exceto quando se tratar de aulas de bloco indivisível.
§ 4º - A ampliação da jornada de trabalho somente se concretizará
com a efetiva assunção do exercício pelo docente, exceto para os professores
que, no processo inicial se encontrem designados em cargo de Supervisor de
Ensino ou de Diretor de Escola, ou em posto de trabalho de Vice-Diretor de
Escola ou de Professor Coordenador em unidade escolar, e para os afastados
mediante convênio de municipalização do ensino, ou junto a entidades de classe,
incluídos ainda os docentes abrangidos pelo disposto no parágrafo 8º do artigo
3º desta resolução.
§ 5º - Fica facultado ao docente titular de cargo a possibilidade
de se retratar, definitivamente, da opção por ampliação de jornada, antes de
concretizá-la em nível de unidade escolar.
VIII - Da Composição de Jornada de Trabalho
Artigo 18 - A composição de jornada do professor efetivo, sem
descaracterizar a condição de adido, se for o caso, a que se refere a alínea
“c” do inciso II do artigo 9º, far-se-á:
I - com classe ou aulas em substituição, ou mesmo livres, se em
escolas vinculadas, no respectivo campo de atuação e/ou na disciplina
específica do cargo;
II - com aulas, livres ou em substituição, de disciplina(s) não
específica(s), de demais disciplinas de sua habilitação, ou de disciplinas
decorrentes de outra(s) licenciatura(s) plena(s) que possua, ao titular de
cargo de Professor Educação Básica II;
III - com aulas, livres ou em substituição, de disciplinas para as
quais possua licenciatura plena, ao titular de cargo de Professor Educação
Básica I ou de Professor Educação Básica II de Educação Especial;
IV - com classes, turmas ou aulas de programas e projetos da Pasta
e de outras modalidades de ensino.
Parágrafo único - A composição de jornada do professor efetivo com
classe ou aulas em substituição somente será efetuada ao docente adido ou com
jornada parcialmente constituída, se este for efetivamente ministrá-las, não
podendo se encontrar em afastamento de qualquer espécie.
Artigo 19 - A composição de carga horária dos docentes estáveis,
celetistas e ocupantes de função-atividade dar-se-á na unidade escolar,
obrigatoriamente, no mínimo, pela atribuição de carga horária correspondente à
da Jornada Inicial de Trabalho Docente.
§ 1º - Na impossibilidade de composição de carga horária
equivalente à da Jornada Inicial de Trabalho Docente na unidade escolar, os
docentes não efetivos, a que se refere o caput deste artigo, deverão proceder à
composição na Diretoria de Ensino, integralmente em uma única escola ou em mais
de uma, se houver compatibilidade de horários e de distância entre as unidades.
§ 2º - Fica facultado ao docente não efetivo, de que trata este
artigo, a possibilidade de declinar de classes/aulas de sua
habilitação/qualificação que se caracterizem como de substituição, na sua
unidade escolar, para concorrer a classes/aulas livres em nível de Diretoria de
Ensino.
§ 3º - Os docentes estáveis, celetistas e ocupantes de
função-atividade, que optarem por transferência de Diretoria de Ensino para
outra, somente a terão concretizada mediante a efetiva atribuição, na Diretoria
de Ensino indicada, de classe ou de aulas, neste caso em quantidade de, no
mínimo, a carga horária correspondente à da Jornada Inicial de Trabalho
Docente.
IX - Da Designação pelo Artigo 22 da Lei
Complementar nº 444/85
Artigo 20 - A atribuição de classe ou de aulas, para designação
nos termos do artigo 22 da Lei Complementar nº 444/85, realizar-se-á uma única
vez ao ano, durante o processo inicial, no próprio campo de atuação do docente,
por classe ou por aulas, livres ou em substituição a um único professor,
ficando vedada a atribuição de classe ou aulas, para este fim, ao titular de
cargo que se encontre em licença ou afastamento a qualquer título.
§ 1º - O ato de designação far-se-á por período fechado, com
duração mínima de 200 dias e no máximo até a data limite de 30 de dezembro do
ano da atribuição, sendo cessada antes dessa data nos casos de reassunção do
titular substituído, de redução da carga horária da designação ou por proposta
do Diretor de Escola da unidade em que se encontra designado, assegurada ao
docente a oportunidade de ampla defesa.
§ 2º - A carga horária da designação consistirá de aulas
atribuídas das disciplinas específica, não específica(s) e das demais
disciplinas da habilitação do docente, quando for o caso, sempre em quantidade
maior ou igual à da carga horária total atribuída ao titular de cargo em seu
órgão de origem, sendo que, quando constituída de aulas livres da disciplina
específica do cargo, deverá abranger uma única unidade escolar.
§ 3º – Quando se tratar de substituição, a carga horária total do
titular de cargo substituído deverá ser assumida integralmente pelo docente
designado, observada sua habilitação, não podendo ser desmembrada, exceto:
1 – quando o substituto do titular de cargo de Professor Educação
Básica I ou de Professor Educação Básica II de Educação Especial não apresentar
habilitação para as aulas atribuídas a título de carga suplementar;
2 – quando o substituído for docente afastado pelo convênio de
municipalização do ensino, com aulas atribuídas a título de carga suplementar,
que irá exercer em escola estadual.
§ 4º - A carga horária, atribuída em seu órgão de origem, do
docente que for contemplado com a designação nos termos do artigo 22 da Lei
Complementar nº 444/85 não poderá ser atribuída, sequencialmente, em outra
designação por esse mesmo artigo.
§ 5º - Encerrada a etapa de atribuição, de que trata este artigo,
a Diretoria de Ensino de destino deverá notificar a Diretoria de Ensino de
origem, que o titular de cargo teve classe/aulas atribuídas, possibilitando a
atribuição sequencial de sua classe/aulas, disponibilizadas em substituição,
para composição de carga horária dos docentes não efetivos e candidatos à
contratação.
§ 6º - Deverá ser anulada a atribuição do docente contemplado, nos
termos deste artigo, que não comparecer à unidade escolar da designação, no
primeiro dia de sua vigência, cabendo à unidade escolar de destino oficiar à
unidade de origem se o docente efetivamente assumiu ou não a classe/aulas
atribuídas.
§ 7º - O docente designado não poderá participar de atribuições de
classes ou aulas durante o ano, na unidade escolar ou na Diretoria de Ensino de
classificação, nem na unidade ou Diretoria de Ensino de exercício, sendo-lhe
vedado o aumento, diminuição ou a recomposição da carga horária fixada na
designação.
§ 8º – Na composição dos 200 dias de afastamento do substituído,
não poderão ser somados períodos de impedimentos diversos, mesmo que sem
interrupção, nem de impedimentos de mesmo teor, mas de prazos distintos, em
especial quando se tratar de licença saúde, pela imprevisibilidade de sua
concessão e manutenção.
§ 9º - Poderá ser mantida a designação, quando o docente
substituído tiver mudado o motivo da substituição, desde que não haja
interrupção entre seus afastamentos nem alteração de carga horária, ou quando
ocorrer a vacância do cargo e desde que não cause qualquer prejuízo aos demais
titulares de cargo da unidade escolar e da Diretoria de Ensino.
§ 10 - Não poderão integrar a carga horária da designação:
1 - classes ou aulas de programas e projetos da Pasta e outras
modalidades de ensino;
2 – turmas ou aulas de cursos semestrais ou outros de menor
duração;
3 - turmas de Atividades Curriculares Desportivas - ACDs;
4 – aulas de Ensino Religioso e de Língua Espanhola.
X - Do Cadastramento
Artigo 21 – Encerrado o processo inicial, será aberto em todas as
Diretorias de Ensino o cadastramento de docentes e candidatos à contratação que
tenham se inscrito para o processo inicial e, se tratando de candidatos à
contratação, tenham participado do processo seletivo simplificado, a fim de
concorrer no processo de atribuição no decorrer do ano.
§ 1º - Os docentes e os candidatos à contratação poderão se
cadastrar em outras Diretorias de Ensino de seu interesse, observado o campo de
atuação, sendo que, tratando-se de titular de cargo, o cadastramento dar-se-á
apenas para atribuição de carga suplementar de trabalho.
§ 2º - Observadas as peculiaridades de cada região, poderá ser
suprimido o cadastramento para determinada disciplina, ou para determinado tipo
de qualificação docente, ou ainda para algum campo de atuação, que já se
encontre com número excessivo de inscritos, ficando vedada, porém, a supressão
total do cadastramento.
§ 3º - O período de cadastramento poderá ser reaberto, a qualquer
tempo, no decorrer do ano, para atender a ocasionais necessidades das
Diretorias de Ensino.
§ 4º - Os docentes e candidatos cadastrados nos termos deste
artigo serão classificados pela Diretoria de Ensino, observadas as prioridades,
diretrizes e regras presentes nesta resolução, após os inscritos da própria
Diretoria de Ensino.
XI - Da Atribuição Durante o Ano
Artigo 22 - A atribuição de classes e aulas durante o ano far-se-á
em duas fases, de unidade escolar (Fase 1) e de Diretoria de Ensino (Fase 2),
observados o campo de atuação, as faixas de situação funcional, bem como a
ordem de prioridade dos níveis de habilitação e qualificação docentes, na
seguinte conformidade:
I – Fase 1 – de Unidade Escolar, a titulares de cargo para:
a) completar jornada de trabalho parcialmente constituída;
b) constituição de jornada do adido da própria escola;
c) constituição de jornada que esteja sendo completada em outra unidade
escolar;
d) constituição de jornada do removido ex officio com opção de retorno;
e) ampliação de jornada;
f) carga suplementar.
II - Fase 2 – de Diretoria de Ensino: a titulares de cargo para
constituição ou composição da Jornada de Trabalho, que estejam com jornada
parcialmente constituída ou na condição de adido;
III - Fase 1 – de Unidade Escolar:
a) a titulares de cargo de outra unidade, em exercício na unidade
escolar, para carga suplementar de trabalho;
b) a docentes não efetivos ou contratados da unidade escolar, para
aumento de carga horária;
c) a docentes não efetivos ou contratados, de outra unidade, em
exercício na unidade escolar, para aumento de carga horária.
§ 1º - O início do processo de atribuição durante o ano dar-se-á
imediatamente ao término do processo inicial, sendo oferecidas as classes e
aulas remanescentes, assim como as que tenham surgido posteriormente.
§ 2º - As sessões de atribuição de classes e/ou aulas durante o
ano deverão ser sempre amplamente divulgadas no prazo de 24 horas na unidade
escolar e de 48 horas na Diretoria de Ensino, contadas da constatação da
existência de classes e aulas disponíveis a serem oferecidas.
§ 3º - Nas sessões de atribuição de classes e/ou aulas na unidade
escolar ou na Diretoria de Ensino, o docente deverá apresentar declaração
oficial e atualizada de seu horário de trabalho, inclusive com as aulas de
trabalho pedagógico coletivo – ATPCs, contendo a distribuição das aulas pelos
turnos diários e pelos dias da semana.
§ 4º - O aluno candidato à contratação, deverá apresentar atestado
de matrícula e frequência, com data recente, nas sessões de atribuição de
classes e/ou aulas.
§ 5º - Os docentes que se encontrem em situação de licença ou
afastamento, a qualquer título, não poderão concorrer à atribuição de classes
e/ou aulas durante o ano, exceto:
1 – docente em situação de licença-gestante /auxílio maternidade;
2 – titular de cargo, exclusivamente para constituição obrigatória
de jornada;
3 – titular de cargo afastado junto ao convênio de
municipalização, apenas para constituição obrigatória de jornada e para carga
suplementar de trabalho que deverá ser efetivamente exercida na escola
estadual.
§ 6º – Os docentes não efetivos que estejam atuando em determinado
campo de atuação, inclusive aquele que se
encontre exclusivamente com aulas de programa ou projeto da Pasta ou de outras
modalidades de ensino, poderão concorrer à atribuição relativa a campo de
atuação diverso, desde que esteja inscrito/cadastrado e classificado neste
outro campo, não sendo considerado nessa atribuição o vínculo precedente, por
se configurar regime de acumulação.
§ 7º – O Diretor de Escola, ouvido previamente o Conselho de
Escola, poderá decidir pela permanência do docente de qualquer categoria que se
encontre com classe ou aulas em substituição, quando ocorrer novo afastamento
do substituído ou na liberação da classe ou das aulas, desde que:
1 - não implique detrimento a atendimento obrigatório de titulares
de cargo ou de docentes não efetivos da unidade escolar;
2 - o intervalo entre os afastamentos seja inferior a 15 dias ou
tenha ocorrido no período de recesso ou férias escolares do mês de julho.
§ 8º – Aplica-se o disposto no parágrafo anterior ao professor que
venha a perder classe ou aulas livres, em situação de atendimento, pela ordem
inversa da classificação, a um docente titular de cargo ou estável/celetista ou
a um docente não efetivo, no caso de este docente se encontrar em licença ou
afastamento a qualquer título.
§ 9º - O docente, inclusive o titular de cargo, com relação à
carga suplementar, que não comparecer ou não se comunicar com a unidade
escolar, no primeiro dia útil subsequente ao da atribuição, será considerado
desistente e perderá a classe ou as aulas, ficando impedido de concorrer à nova
atribuição no decorrer do ano.
§ 10 – O docente que faltar às aulas de uma determinada turma/ano
sem motivo justo, no(s) dia(s) estabelecido(s) em seu horário semanal de
trabalho, por 3 semanas seguidas ou por 5 semanas interpoladas, perderá as
aulas correspondentes à carga suplementar do titular de cargo e até o limite de
9 aulas da carga horária do docente não efetivo, ficando impedido de concorrer
à nova atribuição no decorrer do ano.
§ 11 – Quando o docente contratado se enquadrar na situação
prevista no parágrafo anterior ficará caracterizado
descumprimento contratual, passível de rescisão de contrato.
§ 12 - Fica expressamente vedada a atribuição de classe ou aulas a
partir de 1º de dezembro do ano letivo em curso, exceto se em caráter eventual,
ou para constituição obrigatória ou, ainda, para atendimento de jornada do
titular de cargo ou atendimento à carga horária mínima dos docentes não
efetivos.
XII - Da Participação Obrigatória
Artigo 23 - No atendimento à constituição da jornada de trabalho
do titular de cargo no decorrer do ano, não havendo aulas livres disponíveis na
escola, deverá ser aplicada, na unidade escolar e, se necessário, na Diretoria
de Ensino, a ordem inversa à estabelecida para a atribuição de aulas, conforme
dispõe o artigo 6º desta resolução, até a fase de carga suplementar do
professor efetivo.
§ 1º - Na impossibilidade de atendimento na forma prevista no
caput, deverá ser aplicada a retirada de classe ou aulas em substituição, na
ordem inversa à da classificação dos docentes não efetivos;
§ 2º - Persistindo a impossibilidade do atendimento, o titular de
cargo permanecerá na condição de adido e/ou cumprindo horas de permanência,
devendo participar, obrigatoriamente, das atribuições na Diretoria de Ensino,
para descaracterizar esta condição, assumindo toda e qualquer substituição que
venha a surgir e para a qual esteja habilitado, na própria escola ou em outra
unidade escolar do mesmo município.
Artigo 24 - Os docentes não efetivos que estejam cumprindo a carga
horária mínima correspondente à da Jornada Reduzida de Trabalho, total ou
parcialmente, com horas de permanência, deverão participar, obrigatoriamente,
das sessões de atribuições durante o ano na Diretoria de Ensino, para
composição da carga horária com classes e aulas livres ou em substituição.
§ 1º - Na aplicação do disposto no caput deste artigo, sempre que
o número de aulas/classes oferecidas na sessão for menor que o necessário para
atendimento a todos os docentes com horas de permanência, o melhor classificado
poderá declinar da atribuição de vagas obrigatória para concorrer à atribuição
opcional, desde que haja nessa fase, a atribuição de todas as aulas/classes
oferecidas.
§ 2º – Aos docentes não efetivos aplica-se também o procedimento
de retirada de classe ou de aulas, pela ordem inversa à da classificação dos
docentes contratados, sempre que houver necessidade de atendimento no decorrer
do ano, para composição da carga horária mínima correspondente à da Jornada
Reduzida de Trabalho, com relação a classes e aulas livres ou em substituição,
na própria unidade escolar e também na Diretoria de Ensino, se necessário.
§ 3º - Na impossibilidade do atendimento previsto no parágrafo
anterior, os docentes que estejam cumprindo a respectiva carga horária, parcial
ou totalmente, com horas de permanência, deverão, sem detrimento aos titulares
de cargo, assumir classe ou aulas livres ou toda e qualquer substituição,
inclusive a título eventual que venha a surgir na própria unidade escolar.
§ 4º - Faculta-se ao docente não efetivo a possibilidade de
mudança da sede de controle de frequência (SCF) quando estiver cumprindo horas
de permanência na unidade de origem e assumir classe/aulas em substituição em
outra unidade escolar da mesma Diretoria de Ensino.
§ 5º - A sede de controle de frequência (SCF) dos docentes não
efetivos somente poderá ser mudada no caso de o docente vir a perder a
totalidade das aulas ou a classe anteriormente atribuída.
XIII - Das Disposições Finais
Artigo 25 - Os recursos referentes ao processo de atribuição de
classes e aulas não terão efeito suspensivo nem retroativo e deverão ser
interpostos no prazo de 2 dias úteis após a ocorrência do fato motivador,
dispondo a autoridade recorrida de igual prazo para decisão.
Artigo 26 - A acumulação remunerada de dois cargos docentes ou de
duas funções docentes, ou de um cargo de
suporte pedagógico com um cargo ou função docente, poderá ser exercida, desde
que:
I - o somatório das cargas horárias dos cargos/funções não exceda
o limite de 65 horas, quando ambos integrarem quadro funcional desta Secretaria
da Educação;
II - haja compatibilidade de horários, consideradas, no
cargo/função docente, também as Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo – ATPCs,
integrantes de sua carga horária.
§ 1º - É expressamente vedado o exercício em regime de acumulação
remunerada de dois contratos de trabalho docente.
§ 2º - Poderá ser celebrado contrato de trabalho docente em regime
de acumulação com cargo ou função-atividade docente, bem como com cargo das
classes de suporte pedagógico, nos termos do inciso XVI do artigo 37 da
Constituição Federal de 1988.
§ 3º - A acumulação do exercício de cargo/função docente ou de
contratação docente com o exercício de cargo ou função docente em situação de
designação de Professor Coordenador, quando numa mesma unidade escolar, somente
será possível quando forem distintos os níveis de ensino.
§ 4º - A acumulação do exercício de cargo/função docente ou de
contratação docente com o exercício de cargo ou função docente em situação de
designação de Vice-Diretor de Escola somente será possível quando forem
distintas as unidades escolares.
§ 5º - A acumulação do exercício de cargo/função docente ou de
contratação docente com o exercício de cargo das classes de suporte pedagógico
somente será possível quando as unidades escolares e/ou os setores de trabalho
forem distintos.
§ 6º - A contratação docente em regime de acumulação com o exercício
de função docente, no campo de atuação aulas, somente será possível após
atribuição no exercício da função docente da carga horária correspondente a
Jornada Integral de Trabalho Docente.
Artigo 27 – A Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos poderá
expedir orientações complementares que se façam necessárias ao cumprimento do
disposto na presente resolução.
Artigo 28 - Esta
Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário, em especial o § 3º do artigo 2º da Resolução SE nº
38, de 19 de junho de 2009, a Resolução SE nº 91, de 8 de dezembro de 2009, a
Resolução SE nº 8, de 22 de janeiro de 2010, e a Resolução SE nº 89, de 29 de
dezembro de 2011
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