Resolução SE 72, de 22-12-2016
Dispõe sobre o processo anual de
atribuição de classes e aulas ao pessoal docente do Quadro do Magistério
O Secretário da Educação, tendo em
vista o que determina o artigo 45 da Lei Complementar 444/1985,
bem como as disposições da Lei Complementar 836/1997, da Lei
Complementar 1.093/2009, da Lei Complementar 1.207/2013, Lei Complementar 1.215/2013,
do Decreto 53.037/2008, do Decreto 59.447/2013, do
Decreto 59.448/2013, observadas as diretrizes da Lei
Federal 9.394/1996, e considerando a necessidade de estabelecer normas,
critérios e procedimentos que assegurem legalidade, legitimidade e transparência
ao processo anual de atribuição de classes e aulas, na rede estadual de ensino,
Resolve:
I – Das Competências
Artigo 1º – Compete ao Dirigente
Regional de Ensino designar Comissão Regional para execução, coordenação,
acompanhamento e supervisão do processo anual de atribuição de classes e aulas,
que estará sob sua responsabilidade, em todas as fases e etapas.
Parágrafo único – A Comissão
Regional, a que se refere o caput deste artigo, deverá contar com pelo menos 2
(dois) Supervisores de Ensino.
Artigo 2º – Compete ao Diretor de
Escola a atribuição de classes e aulas aos docentes da unidade escolar,
procurando garantir as melhores condições para a viabilização da proposta
pedagógica da escola, compatibilizando, sempre que possível, as cargas horárias
das classes e das aulas com as jornadas de trabalho e as opções dos docentes,
observando o campo de atuação e seguindo a ordem de classificação.
- 1º – Aplica-se, integralmente, o disposto no
caput deste artigo, às situações de acumulação remunerada.
- 2º – Em nível de Diretoria de Ensino, a
atribuição de classes e aulas observará as mesmas diretrizes e será
efetuada por servidores designados e coordenados pela Comissão Regional de
que trata o artigo anterior.
II – Da Inscrição
Artigo 3º – A Coordenadoria de Gestão
de Recursos Humanos – CGRH desta Pasta estabelecerá as condições e o período
para a inscrição dos professores para o processo de atribuição de classes e
aulas, bem como divulgará as listagens nominais de classificação dos inscritos
e o cronograma da atribuição.
- 1º – É obrigatória a participação dos docentes
em todas as fases do processo de atribuição de classes e aulas.
- 2º – O docente deverá, anualmente,
inscrever-se no processo de atribuição de classes e aulas, no exercício do
ano anterior ao ano da atribuição, que será realizada por campo de
atuação.
- 3º – O docente deverá efetuar sua inscrição
para o processo de forma presencial ou por meio de um representante
legalmente constituído para este fim.
- 4º – Para o processo inicial de atribuição de
classes e aulas, o docente somente poderá efetuar sua inscrição em uma
única Diretoria de Ensino, a cuja circunscrição pertença sua unidade
escolar de classificação.
- 5º – Cabe ao professor efetivo, no ato da
inscrição:
1 – manter ou alterar sua opção por
jornada de trabalho. 2 – optar por se inscrever para participar de atribuição
nos termos do artigo 22 da Lei Complementar 444/1985, a fim de
exercer a docência em unidade escolar diversa, sediada em qualquer município,
indicando qualquer Diretoria de Ensino, inclusive à da circunscrição a que
pertença a unidade de classificação do próprio cargo.
- 6º – O docente não efetivo optará pela carga
horária pretendida, exceto pela correspondente à da Jornada Reduzida de
Trabalho Docente, observada a legislação pertinente, podendo também optar
por sua transferência para outra Diretoria de Ensino.
- 7º – Será possibilitada a inscrição de
candidato à contratação para o exercício da docência, na conformidade do
que dispõem a Lei Complementar 1.093/2009 e suas alterações, desde
que o candidato seja devidamente habilitado ou portador de, pelo menos,
uma das qualificações docentes de que trata o artigo 8º desta resolução ou
da qualificação prevista na legislação específica, a que se refere o
artigo 9º.
- 8º – A classificação de contratados e
candidatos à contratação no processo de atribuição de classes e aulas
condiciona-se à realização de prova do processo seletivo simplificado, segundo
critérios estabelecidos pela Secretaria da Educação.
- 9º – O docente poderá também se inscrever para
participar da atribuição de classes ou aulas dos programas e projetos da
Pasta, para os quais se exija processo seletivo específico e diferenciado.
- 10 – O cadastro de qualificação de cada
docente deverá ser revisto e atualizado, anualmente, pelo Diretor de
Escola, na seguinte conformidade:
1 – em caráter obrigatório, antes da
abertura do período de inscrições relativo ao processo informatizado de atribuição
de classes e aulas, para conferência regular das habilitações e qualificações
registradas, mediante análise criteriosa dos títulos e dos históricos dos
cursos que lhes sejam correspondentes, implicando a manutenção, exclusão ou
inclusão de disciplinas, à vista das matrizes curriculares em vigor na rede
estadual de ensino, ou
2 – a qualquer tempo, no decorrer do
ano, para registro de novas habilitações e/ou qualificações que o professor
tenha adquirido, ou para acertos, verificação de legitimidade e correções, de
modo geral, sob pena de responsabilidade, não devendo surtir efeito na
inscrição/classificação já publicada e tampouco no vinculo funcional.
Artigo 4º – Os docentes, que se
encontrem em qualquer das situações a seguir especificadas, participarão do
processo, porém ficando-lhes vedada a atribuição de classes ou aulas, enquanto
nelas permanecerem:
I – readaptação;
II – designação como Professor
Coordenador de unidade escolar, Vice-Diretor de Escola, Professor Coordenador
de Núcleo Pedagógico, Diretor de Escola e Supervisor de Ensino;
III – afastamento nos termos do
inciso I do artigo 64 da Lei Complementar 444/85;
IV – afastamento nos termos dos
incisos II, III e IV do artigo 64 da Lei
Complementar 444/85, ou designação em Pró-labore para exercício de cargo
previsto no Decreto 57.141, de 18-07-2011;
V – afastamento junto às Prefeituras
Municipais conveniadas com a Secretaria da Educação, no Programa de Ação de
Parceria Educacional Estado-Município, exceto para fins de atribuição de carga
suplementar em escola estadual, desde que vá efetivamente exercê-la;
VI – designação para o Programa
Ensino Integral, bem como seleção para essa designação nas novas unidades
escolares que venham a aderir ao Programa;
VII – Licença sem vencimentos, nos
termos do artigo 202 da Lei 10.261/68, vigente no primeiro dia
do período de atribuição ou com autorização para gozo dessa licença já
publicada no Diário Oficial do Estado, apresentando declaração de próprio punho
do compromisso de iniciar sua fruição dentro do prazo legalmente estabelecido;
VIII – afastamento nos termos do
disposto no parágrafo 22 do artigo 126 da Constituição Estadual/1989.
- 1º – Os docentes que se encontrem nas
situações previstas nos incisos II, III, IV e VI deste artigo, enquanto
estiverem designados ou afastados, mesmo não participando do processo de
atribuição, permanecerão classificados na unidade escolar de origem, com
carga horária de 40 (quarenta) horas semanais, independentemente da
jornada de trabalho em que estejam incluídos, exceto os afastados junto ao
Centro de Estudos de Línguas – CEL, neste caso sem lhes caracterizar a
condição de adido ou de horas de permanência.
- 2º – Os docentes, de que trata o parágrafo
anterior, que tenham optado pela ampliação de sua jornada de trabalho, no
momento da inscrição, serão atendidos em sua opção, independentemente da
não participação no processo inicial de atribuição.
- 3º – O disposto no parágrafo 1º deste artigo
aplica-se aos docentes não efetivos, no que couber.
- 4º – Os docentes, que se encontrem nas situações
previstas nos incisos II, IV e VI deste artigo, não poderão ter suas
designações ou afastamentos cessados no decorrer do ano letivo, exceto nos
casos de cessação:
1 – de afastamento junto ao Centro de
Estudos de Línguas – CEL;
2 – a pedido do docente;
3 – por descumprimento de normas
legais, assegurado o direito de ampla defesa e contraditório.
- 5º – Em qualquer das situações relacionadas
nos incisos II, III, IV, V e VI deste artigo, o docente que tiver cessada
sua designação/afastamento durante o ano letivo poderá, na inexistência de
classes ou de aulas para constituição ou composição de sua
jornada de trabalho, optar por atuar junto a programas e/ou projetos da
Pasta, observada a legislação específica, sendo, nesta situação, declarado
na condição de adido.
- 6º – O docente, com classe ou aulas atribuídas
no processo de atribuição, que venha a ser designado ou afastado em
qualquer das situações previstas nos incisos deste artigo, terá sua classe
ou aulas, de imediato, declaradas livres, para fins de atribuição a outro
professor.
III – Da Classificação
Artigo 5º – Para participar do
processo de atribuição de classes e aulas, os docentes serão classificados em
nível de Unidade Escolar e/ou de Diretoria de Ensino, observando-se o campo de
atuação, a situação funcional e a habilitação, e considerando:
I – o tempo de serviço prestado, no
respectivo campo de atuação, no Magistério Público Oficial do Estado de São
Paulo, com a seguinte pontuação e limites:
1.
a) na Unidade Escolar: 0,001 por dia,
até no máximo 10 pontos;
2.
b) no Cargo/Função: 0,005 por dia,
até no máximo 50 pontos;
3.
c) no Magistério: 0,002 por dia, até
no máximo 20 pontos. II – os títulos:
4.
a) para os titulares de cargo, o
certificado de aprovação do concurso público de provimento do cargo de que é
titular:10 pontos;
5.
b) para os docentes ocupantes de
função-atividade, com participação, até o ano letivo de 2013, em, pelo menos,
uma prova de processo de avaliação anual, no seu respectivo campo de atuação: 2
pontos, para os que alcançaram os índices mínimos, e 1 ponto, para os que não
alcançaram, em ambos os casos computados uma única vez, enquanto permanecerem
neste vinculo funcional;
6.
c) certificado (s) de aprovação em
concurso (s) de provas e títulos da Secretaria da Educação do Estado de São
Paulo, no mesmo campo de atuação da inscrição, ainda que de outra (s)
disciplina (s), exceto o já computado para o titular de cargo na alínea a deste
inciso: 1 ponto por certificado, até no máximo 5 pontos.
7.
d) diploma de Mestre: 5 pontos; e
8.
e) diploma de Doutor: 10 pontos.
- 1º – Para os docentes a que se refere a alínea
b do inciso II deste artigo, consideram-se, também, os índices alcançados
mediante o aproveitamento de, no mínimo, 50% na prova de Promoção por
Mérito, bem como aqueles decorrentes da nota da prova do processo seletivo
simplificado, somada aos pontos da experiência na função.
- 2º – Será considerado título de Mestre ou
Doutor apenas o diploma que seja correlato ou intrínseco à disciplina do
cargo/função ou à área da Educação, referente às matérias pedagógicas dos
cursos de licenciatura sendo que, neste caso, a pontuação poderá ser
considerada em qualquer campo de atuação docente.
- 3º – Para fins de classificação em nível de
Diretoria de Ensino, destinada a qualquer etapa do processo anual de
atribuição, será sempre desconsiderada a pontuação referente ao tempo de
serviço prestado na unidade escolar.
- 4º – Na contagem de tempo de serviço, serão
utilizados os mesmos critérios e deduções que se aplicam para concessão de
adicional por tempo de serviço – ATS, sendo que a data-limite da contagem
de tempo é sempre o dia 30 de junho do ano precedente ao de referência.
- 5º – O tempo de serviço do titular de cargo de
Professor Educação Básica I ou de Professor Educação Básica II, quando
trabalhado em campo de atuação diverso, compondo a respectiva Jornada de
Trabalho Docente, ficará caracterizado como tempo de serviço no próprio
campo de atuação do cargo/função.
- 6º – Em regime de acumulação remunerada, o
docente não poderá utilizar o tempo de serviço, em qualquer campo de
atuação, prestado no cargo/função em que ocorreu a aposentadoria, para
fins de classificação no cargo/função em que esteja ativo.
- 7º – Em casos de empate de pontuações na
classificação dos inscritos, o desempate dar-se-á com observância à
seguinte ordem de prioridade:
1 – idade igual ou superior a 60
(sessenta) anos – Estatuto do Idoso;
2 – maior tempo de serviço no
Magistério Público Oficial da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo;
3 – maior número de dependentes
(encargos de família); 4 – maior idade, para os inscritos com idade inferior a
60 (sessenta) anos.
- 8º – Para os contratados e os candidatos à
contratação, além dos critérios de que trata este artigo, deverá ser
considerado o resultado do processo seletivo simplificado, quando houver,
para fins de classificação.
- 9º – No processo inicial de atribuição, os
docentes contratados e os candidatos à contratação serão classificados
somente em nível de Diretoria de Ensino.
- 10 – Os candidatos à contratação, após terem
classe ou aulas atribuídas na Diretoria de Ensino – DE, passarão a
concorrer a outras atribuições, ainda durante o processo inicial, na
escola em que tiveram a classe ou as aulas atribuídas em nível de DE, não
se computando o tempo de Unidade Escolar – UE enquanto permanecerem na
condição de contratados.
- 11 – A classificação dos titulares de cargo
inscritos para designação nos termos do artigo 22 da Lei
Complementar 444/1985 dar-se-á em nível da Diretoria de Ensino
indicada na inscrição, entre seus pares da mesma classe docente.
- 12 – A contagem do tempo de serviço do docente
efetivo, na Unidade Escolar e também no Magistério Público Oficial,
incluirá os períodos trabalhados em funções-atividade anteriores ao
ingresso, desde que exercidos no mesmo campo de atuação do docente.
- 13 – O tempo de serviço do docente, que tenha
sido trabalhado em afastamentos/designações a qualquer título, desde que
autorizados sem prejuízo de vencimentos, e nas nomeações em comissão no
âmbito desta Pasta, bem como o tempo exercido junto a convênios de
municipalização do ensino, ou junto a entidades de classe, ou ainda em
designações como Supervisor de Ensino, Diretor de Escola, Vice-Diretor de
Escola, Professor Coordenador de Núcleo Pedagógico e Professor Coordenador
de unidade escolar, inclusive o tempo de serviço na condição de
readaptado, será computado regularmente, para fins de classificação no
processo de atribuição de classes e aulas, no cargo/ função, no magistério
e na unidade escolar.
- 14 – O tempo de afastamento com prejuízo de
vencimentos não será computado para fins de classificação na unidade
escolar.
- 15 – O tempo de serviço prestado em unidade
escolar diversa da unidade Sede de Classificação, referente ao exercício
para complementação de jornada de trabalho ou de carga horária, ou, ainda,
em situação de designação, será computado exclusivamente na unidade de
classificação.
- 16 – Os tempos de serviço prestado pelo
docente, em regime de acumulação, deverão ser sempre computados
isoladamente, para todos os fins, inclusive para classificação.
IV – Da Atribuição Geral
Artigo 6º – Para efeitos do que
dispõe a presente resolução, consideram-se campos de atuação referentes a
classes ou a aulas a serem atribuídas, os seguintes âmbitos da Educação Básica:
I – Classe – campo de atuação
referente a classes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano);
II – Aulas – campo de atuação
referente a aulas de disciplinas dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao
9º ano) e das séries do Ensino Médio; e
III – Educação Especial – campo de
atuação referente a classes de Educação Especial Exclusiva e a aulas das salas
de recurso de Educação Especial, no Ensino Fundamental e Médio.
Artigo 7º – Em qualquer etapa ou fase
do processo, a atribuição de classe e aulas deverá observar a seguinte ordem de
prioridade quanto à situação funcional:
I – titulares de cargo, no próprio
campo de atuação;
II – titulares de cargo, em campo de
atuação diverso;
III – docentes estáveis, nos termos
da Constituição Federal de 1988;
IV – docentes estáveis, nos termos
da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
V – docentes ocupantes de
função-atividade;
VI – docentes contratados;
VII – docentes candidatos à
contratação.
Artigo 8º – A atribuição de classes e
aulas deverá recair em docente ou candidato à contratação devidamente
habilitado, portador de diploma de licenciatura plena na disciplina a ser
atribuída.
- 1º – Além das aulas da disciplina específica
e/ou não específica, poderão ser atribuídas aulas das demais disciplinas
de habilitação da licenciatura plena do docente ou candidato.
- 2º – Consideram-se demais disciplinas de
habilitação da licenciatura plena do docente ou candidato, para fins de
atribuição, na forma de que trata o caput deste artigo, a (s) disciplina
(s) identificada (s) pela análise do histórico do respectivo curso, em que
se registre, no mínimo, o somatório de 160 (cento e sessenta) horas de
estudos de disciplinas afins/conteúdos da disciplina a ser atribuída, nos
termos da Indicação CEE 53/2005.
- 3º – As demais disciplinas de habilitação
identificadas pela análise do histórico do respectivo curso, no mínimo,
com o somatório de 160 (cento e sessenta) horas, observada a necessidade
pedagógica da unidade escolar e o perfil do docente, poderão ser
atribuídas ao titular de cargo para constituição/ composição de
jornada de trabalho, ampliação da jornada de trabalho, respeitado o
direito dos demais titulares de cargos, e carga suplementar de trabalho.
- 4º – A atribuição de aulas da disciplina de
Educação Física, em observância à Lei estadual 11.361/2003, será efetuada
apenas a docentes e candidatos devidamente habilitados, portadores de
diploma de licenciatura plena nessa disciplina.
- 5º – Para fins de atribuição de aulas, o
docente da disciplina de Educação Física deverá apresentar prova do
registro profissional obtido no Sistema CONFEF/CREFs, de acordo com o que
estabelece o artigo 1º da Lei 9.696/1998.
- 6º – Somente após estarem esgotadas as
possibilidades de atribuição de classes e aulas, na forma prevista no
caput deste artigo, é que as aulas remanescentes poderão ser atribuídas a
portadores de qualificações docentes, em disciplinas identificadas como
correlatas, mediante verificação do somatório de 160 (cento e sessenta)
horas de estudos de disciplinas afins/conteúdos da disciplina a ser
atribuída, registradas no histórico escolar de curso de Licenciatura Plena
diversa, de Bacharelado ou de Tecnologia de nível superior, na seguinte
ordem de prioridade:
1 – portadores de diploma de outra
Licenciatura Plena que não a do vínculo;
2 – portadores de diploma de
Licenciatura Curta;
3 – alunos de último ano de curso,
devidamente reconhecido, de Licenciatura Plena na disciplina a ser atribuída;
4 – portadores de diploma de bacharel
ou de tecnólogo de nível superior, desde que na área da disciplina a ser
atribuída, identificada pelo histórico do curso;
5 – alunos de curso devidamente
reconhecido de Licenciatura Plena, que já tenham cumprido, no mínimo, 50% do
curso;
6 – alunos do último ano de curso
devidamente reconhecido de Bacharelado ou de Tecnologia de nível superior,
desde que da área da disciplina a ser atribuída, identificada pelo histórico do
curso;
7 – alunos de curso devidamente
reconhecido de Bacharelado/Tecnologia de nível superior, na área da disciplina,
que tenham cursado pelo menos 50% do curso.
- 7º – Os alunos, a que se referem os itens do
parágrafo 6º deste artigo, deverão comprovar, no momento da inscrição e de
cada atribuição durante o ano, matrícula para o respectivo curso, bem como
a efetiva frequência, no semestre correspondente, mediante documentos
(atestado/declaração) expedidos pela instituição de ensino superior que
estiver fornecendo o curso.
- 8º – Na ausência de docentes e candidatos
habilitados/ qualificados para a disciplina ou área de necessidade
especial a ser atribuída, poderá ser contratado, em caráter excepcional,
para atuação como docente eventual, candidato que não possua habilitação
ou qualquer qualificação referente à classe ou às aulas atribuídas, até
que se apresente candidato habilitado ou qualificado, para o qual o
contratado perderá as referidas aulas ou classe.
Artigo 9º – As aulas de Apoio
Pedagógico Especializado -APE poderão ser atribuídas a docentes na conformidade
do que dispõe a legislação específica.
Artigo 10 – As horas de trabalho na
condição de interlocutor, para atendimento a alunos surdos ou com deficiência
auditiva, tendo como exigência a comprovação de habilitação ou qualificação na
Linguagem Brasileira de Sinais – LÍBRAS, para atuação no Ensino Fundamental e
Médio, acompanhando o professor da classe ou da série, deverão ser atribuídas a
docentes não efetivos ou a candidatos à contratação, observada a legislação
específica.
Artigo 11 – A atribuição de aulas das
disciplinas dos cursos de Educação de Jovens e Adultos – EJA, de Ensino
Religioso, das turmas de Atividades Curriculares Desportivas – ACDs, bem como
do Apoio Pedagógico Especializado – APE, ocorrerá juntamente com a atribuição
de aulas do ensino regular, no processo inicial e durante o ano, respeitados os
regulamentos específicos, quando houver, e observados os respectivos critérios
de habilitação e de qualificação docente.
- 1º – A atribuição de aulas da Educação de
Jovens e Adultos – EJA terá validade semestral e, para fins de perda total
ou de redução de carga horária do docente, considerar-se-á sempre, como
término do primeiro semestre (primeiro termo), o primeiro dia letivo do
segundo semestre (segundo termo) do ano em curso.
- 2º – A atribuição de aulas para o segundo
termo do curso, de que trata o parágrafo anterior, deverá ser efetuada em
nível de unidade escolar e, se necessário, também em nível de Diretoria de
Ensino, com aulas exclusivamente da EJA, sendo que, na hipótese de
inexistência das referidas aulas, em nível de Diretoria de Ensino, deverá
ser observado o disposto nos artigos 27 e 28 desta resolução, que tratam
do atendimento obrigatório a docentes titulares de cargo e a não efetivos.
- 3º – As aulas da EJA poderão ser atribuídas
para constituição de jornada e carga suplementar do titular de
cargo, bem como para carga horária dos docentes não efetivos e candidatos
à contratação.
- 4º – As aulas de Ensino Religioso, após a
devida homologação das turmas de alunos participantes, pela Diretoria de
Ensino, poderão ser atribuídas como carga suplementar de trabalho aos
titulares de cargo e, como carga horária, aos ocupantes de
função-atividade, bem como aos docentes contratados e a candidatos à
contratação, desde que, em qualquer dos casos, sejam portadores de diploma
de licenciatura plena em Filosofia, em História ou em Ciências Sociais.
- 5º – As aulas de Língua Espanhola poderão ser
atribuídas para constituição, composição, ampliação da jornada de
trabalho e carga suplementar dos docentes titulares de cargo na disciplina
Espanhol, bem como para carga suplementar dos demais titulares de cargo e
para carga horária dos demais docentes e dos candidatos à contratação, em
qualquer dos casos, desde que apresentem habilitação/qualificação para a
disciplina.
- 6º – É expressamente vedada a atribuição de
aulas das turmas de Atividades Curriculares Desportivas – ACDs a docentes
contratados, exceto se em substituição temporária de docentes em licença.
- 7º – No processo inicial de atribuição, somente
poderão ser atribuídas as aulas de turmas de ACDs já homologadas e
mantidas no ano anterior.
- 8º – As turmas de ACDs poderão ser atribuídas
para fins de constituição de jornada de trabalho e carga
suplementar do titular de cargo, ou para carga horária a docente não
efetivo, desde que respeitados os limites estabelecidos na legislação
específica.
- 9º – A atribuição de aulas das turmas de ACDs
deverá ser revista pelo Diretor de Escola sempre que a unidade escolar
apresentar aulas disponíveis da disciplina de Educação Física.
Artigo 12 – Na atribuição de classes,
turmas ou aulas de projetos/programas da Pasta ou de outras modalidades de
ensino, que exijam tratamento e/ou perfil diferenciado, e/ou processo seletivo
peculiar, deverão ser observadas as disposições dos respectivos regulamentos
específicos, bem como, no que couber, as da presente resolução.
- 1º – O vínculo do docente, quando constituído
exclusivamente com classe, com turmas e/ou com aulas de que trata este
artigo, será considerado para fins de classificação no processo de
atribuição de classes e aulas do ensino regular.
- 2º – A carga horária do docente, que atua em
projeto da Pasta, deverá ser revista sempre que a unidade escolar ou a
Diretoria de Ensino apresentar classe/aulas, de sua habilitação/qualificação,
quer sejam livres ou em substituição, disponíveis para atribuição no
ensino regular, respeitada a legislação específica.
- 3º – O docente, ao qual se tenha atribuído
classe, turmas ou aulas de projetos, de que trata este artigo, não poderá
exercer nenhuma outra atividade, que implique afastamento das funções para
as quais foi selecionado.
- 4º – O docente atuando em projeto da Pasta, ao
deixar de corresponder às atribuições da função, terá retirada a carga
horária, por decisão do Diretor de Escola, respeitada a legislação
específica e ouvida previamente a Comissão Regional, a que se refere o
artigo 1º desta resolução.
- 5º – O docente atuando em projeto da Pasta,
que não comporte substituição, ao entrar em afastamento por período, ou
soma de períodos, superior a 30 (trinta) dias em cada ano civil, terá
retirada a carga horária correspondente, respeitada a legislação
específica.
Artigo 13 – No processo de atribuição
de classes e aulas deverá também ser observado que:
I – os titulares de cargo em
afastamento no convênio de municipalização do ensino somente poderão ter aulas
atribuídas a título de carga suplementar de trabalho na rede pública estadual,
se forem efetivamente ministrá-las;
II – as classes e/ou aulas em
substituição somente poderão ser atribuídas a docente que venha efetivamente
assumi-las, sendo expressamente vedada a atribuição de substituições
sequenciais, inclusive durante o ano;
III – o aumento de carga horária ao
docente que se encontre em licença ou afastamento a qualquer título, somente será
concretizado, para todos os fins e efeitos, na efetiva assunção de seu
exercício;
IV – a redução da carga horária do
docente e/ou da jornada de trabalho, resultante da atribuição de carga horária
menor ou da perda de classe ou de aulas no decorrer do ano, será concretizada
de imediato à ocorrência, independentemente de o docente se encontrar em
exercício ou em licença/afastamento a qualquer título, exceto nos casos de
licença-saúde, licença à gestante, licença-adoção e licença-acidente de
trabalho.
- 1º – O docente, que se encontrar na situação,
a que se refere o inciso II deste artigo, ficará impedido de ser afastado/
designado a qualquer título.
- 2º – Para o docente que se encontre em
situação de afastamento por licença-saúde/auxílio-doença, a ocasional
redução de sua carga horária será concretizada ao término do referido
afastamento, ainda que o docente venha a ter novo período de licença-saúde
subsequente, concedido sem qualquer interrupção.
Artigo 14 – Não poderá haver
desistência de aulas atribuídas, na carga suplementar do titular de cargo ou na
carga horária do docente não efetivo ou do contratado, exceto nas situações de:
I – o docente vir a prover novo
cargo/função público, de qualquer alçada, em regime de acumulação;
II – ampliação de Jornada de Trabalho
do titular de cargo durante o ano;
III – atribuição, com aumento ou
manutenção da carga horária, em uma das unidades em que se encontre em exercício,
a fim de reduzir o número de escolas.
Parágrafo único – Em caso diverso dos
previstos nos incisos deste artigo, a Comissão Regional poderá ratificar a
desistência, quando constatada a ocorrência de fato superveniente relevante e
desde que exista outro docente para assumir a classe ou aulas que forem
disponibilizadas.
V – Das Demais Regras para o Processo
Inicial de Atribuição de Classes e Aulas
Artigo 15 – As classes e as
aulas que surgirem em substituição, decorrentes de licenças e afastamentos, a
qualquer título, iniciados durante o processo de atribuição ou já concretizados
anteriormente, estarão, automaticamente, disponíveis para atribuição nesse
período, exceto para constituição e ampliação de jornada de trabalho
dos titulares de cargo.
- 1º – As classes e as aulas atribuídas e que
tenham sido liberadas ainda no processo inicial de atribuição, em virtude
de readaptações, aposentadorias, falecimento ou exonerações, estarão,
imediatamente, disponíveis para atribuição nesse período, observada a ordem
de prioridade estabelecida no artigo 7º desta resolução, caracterizando-se
como atribuição do processo inicial.
- 2º – As classes e aulas que surgirem em
substituição, em decorrência da atribuição nos termos do
artigo 22 da Lei Complementar 444/1985, poderão ser
oferecidas para a composição de carga horária dos docentes não efetivos.
Artigo 16 – Em todas as
situações de atribuição de classes e aulas, que comportem afastamento de
docente, tais como o do artigo 22 da Lei Complementar 444/1985 e
o referente ao Programa Ensino Integral, a vigência da designação será o
primeiro dia do ano letivo, ainda que iniciado com atividades de planejamento
ou com outras atividades consideradas como de efetivo trabalho escolar.
VI – Do Processo Inicial de
Atribuição
Artigo 17 – A atribuição de classes e
aulas no processo inicial, aos docentes inscritos e classificados, ocorrerá em
fases, de Unidade Escolar e de Diretoria de Ensino, e em duas etapas (Etapa I e
Etapa II), na seguinte conformidade:
A – Etapa I – de atribuição a
docentes e candidatos habilitados, na forma prevista no caput e § 1º do artigo
8º, bem como no caput do artigo 9º desta resolução:
I – Fase 1 – de Unidade Escolar: os
titulares de cargo classificados na unidade escolar e os removidos ex officio,
com opção de retorno, terão atribuídas classes e/ou aulas para:
1.
a) constituição de Jornada
de Trabalho;
2.
b) ampliação de Jornada de Trabalho;
3.
c) Carga Suplementar de Trabalho;
II – Fase 2 – de Diretoria de Ensino:
os titulares de cargo terão atribuídas classes e/ou aulas, observada a seguinte
ordem de prioridade, para:
1.
a) constituição de Jornada
de Trabalho a docentes não totalmente atendidos na unidade escolar;
2.
b) constituição de Jornada
de Trabalho em caráter obrigatório a docentes adidos e excedentes;
3.
c) composição de Jornada de Trabalho
a docentes parcialmente atendidos na constituição da jornada e a
docentes adidos, nesta ordem e em caráter obrigatório;
4.
d) Carga Suplementar de Trabalho a
docentes não atendidos na unidade escolar;
III – Fase 3 – de Diretoria de
Ensino: atribuição de classes ou aulas aos titulares de cargo para designação,
nos termos do artigo 22 da Lei Complementar 444/1985;
IV – Fase 4 – de Unidade Escolar:
atribuição de classes ou aulas aos docentes não efetivos, com Sede de Controle de
Frequência – SCF na unidade escolar, para composição da carga horária, na
seguinte ordem de prioridade:
1.
a) docentes estáveis nos termos
da Constituição Federal de 1988;
2.
b) docentes celetistas;
3.
c) docentes ocupantes de
função-atividade;
V – Fase 5 – de Diretoria de Ensino:
atribuição aos docentes não efetivos, não atendidos na unidade escolar, para
composição da carga horária, na seguinte ordem de prioridade:
1.
a) docentes estáveis nos termos
da Constituição Federal de 1988;
2.
b) docentes celetistas;
3.
c) docentes ocupantes de
função-atividade;
VI – Fase 6 – de Diretoria de Ensino:
para atribuição de carga horária a:
1.
a) docentes com contratos vigentes;
2.
b) candidatos à contratação.
B – Etapa II – de atribuição a
docentes e a candidatos à contratação qualificados, na forma prevista nos §§ 6º
e 7º do artigo 8º e na conformidade do que dispõe a legislação especifica, a
que se refere o artigo 9º desta resolução:
I – Fase 1 – de Unidade Escolar:
atribuição a docentes e a candidatos à contratação, na seguinte ordem de prioridade:
1.
a) titulares de cargo;
2.
b) estáveis pela Constituição
Federal de 1988;
3.
c) celetistas;
4.
d) ocupantes de função-atividade;
5.
e) contratados e candidatos à
contratação que já contem com aulas atribuídas na unidade escolar;
II – Fase 2 – de Diretoria de Ensino:
atribuição a docentes não atendidos na unidade escolar e a candidatos à
contração, observada a seguinte ordem de prioridade:
1.
a) titulares de cargo;
2.
b) estáveis pela Constituição
Federal de 1988;
3.
c) celetistas;
4.
d) ocupantes de função-atividade;
5.
e) contratados; e
6.
f) candidatos à contratação.
VII – Da Constituição das
Jornadas de Trabalho no Processo Inicial
Artigo 18 –
A constituição regular das jornadas de trabalho, em nível de unidade
escolar e/ou de Diretoria de Ensino, dos docentes titulares de cargo dar-se-á:
I – para o Professor Educação Básica
I – com classe livre do Ensino Fundamental (Anos Iniciais);
II – para o Professor Educação Básica
II – com aulas livres da disciplina específica do cargo no Ensino Fundamental
e/ou no Ensino Médio;
III – para o Professor Educação
Básica II de Educação Especial – com classes livres de Educação Especial
Exclusiva ou aulas livres de salas de recurso, da área de necessidade especial
relativa ao seu cargo, no Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio.
- 1º – Aos docentes, a que se refere o inciso II
deste artigo, em caso de insuficiência de aulas e/ou no atendimento de
necessidade pedagógica da unidade escolar, a constituição de
jornada poderá ser complementada por aulas livres da disciplina não
específica da mesma licenciatura plena, bem como com aulas livres de
outras disciplinas de sua habilitação, quando houver, conforme dispõe o
parágrafo 2º do artigo 8º desta resolução, respeitado o direito dos demais
titulares de cargo da unidade, com relação às respectivas disciplinas
específicas.
- 2º – O docente, que se encontre com jornada
parcialmente constituída, deverá, obrigatoriamente, participar da
atribuição em nível de Diretoria de Ensino, a fim de completar
a constituição da jornada.
- 3º – Na impossibilidade
de constituição de sua jornada, o docente, a que se refere o
parágrafo 2º deste artigo, terá redução compulsória para a jornada
imediatamente inferior àquela em que se encontre incluído, podendo a
redução chegar, no máximo, até a Jornada Inicial de Trabalho Docente,
devendo o docente permanecer com a totalidade das aulas atribuídas, até o
momento, a título de carga suplementar, se for o caso.
- 4º – Fica vedada a constituição de
jornada de trabalho com aulas de projetos/programas da Pasta, bem como com
classes e/ou aulas de escolas vinculadas, excetuadas as aulas de Língua
Espanhola no Centro de Estudos de Línguas – CEL aos docentes titulares de
cargo desta disciplina.
Artigo 19 – É vedada a
redução de jornada de trabalho, sempre que existirem aulas livres da disciplina
do respectivo cargo, disponíveis para constituição na unidade escolar
de classificação ou na Diretoria de Ensino, neste caso, observada a
compatibilidade de horários e de distância entre as escolas.
- 1 º – Poderá ocorrer redução da jornada em que
o docente esteja incluído, exceto a redução para a Jornada Reduzida de
Trabalho Docente, nas seguintes situações:
1 – de diminuição do número de
turmas/classes na unidade escolar em relação ao ano letivo anterior;
2 – de alteração do quadro docente,
em decorrência de transferência de titulares de cargo oriundos de escola, que
tenha aderido ao Programa Ensino Integral;
3 – de alteração do quadro docente,
em decorrência de extinção ou de municipalização de unidade escolar.
- 2º – Na atribuição referente às situações de
que trata o parágrafo anterior, o docente permanecerá, no decorrer do ano
em que ocorrer a redução, com a jornada de trabalho de menor duração e
mais as aulas que a excederem, a título de carga suplementar.
- 3º – Havendo necessidade de atender a outro
titular de cargo em nível de unidade escolar, para constituição ou
ampliação da respectiva jornada de trabalho, as aulas atribuídas como
carga suplementar, a que se refere o parágrafo anterior, poderão ser
utilizadas para este fim, desde que não se configurem bloco indivisível de
aulas.
- 4º – Fica facultado ao docente titular de
cargo a possibilidade de se retratar, definitivamente, da opção, para
redução da jornada de trabalho, antes de concretizá-la na atribuição em
nível de unidade escolar, caso a situação da escola se enquadre no que
dispõe qualquer um dos itens constantes do parágrafo 1º deste artigo.
VIII – Da Ampliação de Jornada de
Trabalho
Artigo 20 – A ampliação da jornada de
trabalho far-se-á, preferencialmente, com aulas livres da disciplina específica
do cargo, existentes na unidade de classificação do docente efetivo, ou com
aulas livres da disciplina não específica da mesma licenciatura plena, bem como
com aulas livres das demais disciplinas de sua habilitação, conforme dispõem os
parágrafos 2º e 3º do artigo 8º desta resolução, respeitado o direito dos
demais docentes titulares de cargo da unidade escolar com relação às
disciplinas específicas dos respectivos cargos.
- 1º – Fica vedada a ampliação de jornada de
trabalho com classes ou aulas de programas e projetos da Pasta, bem como
de outras modalidades de ensino ou com aulas da Educação de Jovens e
Adultos – EJA, ou, ainda, com classes ou aulas de escolas vinculadas,
excetuadas as aulas de Língua Espanhola no Centro de Estudos de Línguas –
CEL aos docentes titulares de cargo desta disciplina.
- 2º – Não havendo condições de ampliação para a
jornada pretendida, poderá ser concretizada a ampliação para jornada
intermediária que o docente consiga atingir, sendo que a carga horária que
exceder essa jornada ficará atribuída a título de carga suplementar, permanecendo
válida a opção do docente pela jornada maior, até a data-limite de 30 de
novembro do ano letivo em curso.
- 3º – Fica vedada, na fase de ampliação de
jornada, a atribuição de carga horária que exceda à jornada constituída
sem atingir a quantidade prevista para qualquer das jornadas
intermediárias ou para a jornada pretendida, exceto quando se tratar de
bloco indivisível de aulas.
- 4º – A ampliação da jornada de trabalho
somente se concretizará com a efetiva assunção do seu exercício pelo
docente, exceto aos docentes abrangidos pelo disposto no parágrafo 2º do
artigo 4º desta resolução.
5º – Fica vedado ao docente titular
de cargo a possibilidade de se retratar da opção por ampliação de jornada.
IX – Da Carga Suplementar
Artigo 21 – A atribuição da carga
suplementar de trabalho far-se-á com aulas livres ou em substituição da
disciplina específica do cargo, da disciplina não específica ou das demais
disciplinas de habilitações/qualificações que o docente possua.
- 1º – Na existência de aulas, a que se refere o
caput deste artigo, o docente não poderá declinar das aulas existentes na
unidade escolar para concorrer em nível de Diretoria de Ensino.
- 2º – Fica vedada a atribuição de aulas de
projetos da Pasta para composição de carga suplementar, exceto quando se
tratar de aulas das oficinas curriculares da Escola de Tempo Integral -ETI
e de aulas do Centro de Estudos de Línguas – CEL.
X – Da Designação pelo
Artigo 22 da Lei Complementar 444/85
Artigo 22 – A atribuição de
classe ou de aulas, para designação nos termos do artigo 22 da Lei
Complementar 444/1985, realizar-se-á uma única vez por ano, durante o
processo inicial, observado o campo de atuação, por classe ou por aulas, livres
ou em substituição a um único professor, ficando vedada a atribuição de classe
ou aulas, para este fim, ao titular de cargo que se encontre em licença ou
afastamento a qualquer título.
- 1º – O ato de designação far-se-á por período
fechado, com duração mínima de 200 (duzentos) dias e no máximo até a data limite
de 30 de dezembro do ano da atribuição, sendo cessada antes dessa data nos
casos de reassunção do titular substituído, ou por solicitação do docente
designado, ou em virtude de redução, por qualquer motivo, da carga horária
da designação, ou, ainda, por proposta do Diretor de Escola da unidade em
que o docente se encontra designado, neste caso sendo-lhe assegurado o
direito de ampla defesa e contraditório.
- 2º – A carga horária da designação, quando
constituída de aulas livres, consistirá de aulas atribuídas da disciplina
específica do cargo e deverá abranger uma única unidade escolar, sempre em
quantidade igual ou superior à da carga horária total atribuída ao titular
de cargo em seu órgão de origem.
- 3º – A carga horária da designação, quando
constituída de aulas em substituição, deverá ser constituída por aulas
atribuídas da disciplina específica, ou da (s) não específica (s), ou,
ainda, das demais disciplinas da habilitação do docente, quando for o
caso, sempre em quantidade igual ou superior à da carga horária total
atribuída ao titular de cargo em seu órgão de origem, devendo o substituto
ser de mesma disciplina do cargo e possuir a mesma formação do
substituído.
- 4º – Quando se tratar de substituição, a carga
horária total do titular de cargo substituído deverá ser assumida
integralmente pelo docente designado, que deverá ser do mesmo campo de
atuação do substituído, observada sua habilitação, inclusive quando se
tratar de substituição de carga horária composta de classe, na jornada, e
de aulas, na carga suplementar, que não poderá ser desmembrada, exceto
quando o substituto do titular de cargo de Professor Educação Básica I ou
de Professor Educação Básica II de Educação Especial não apresentar
habilitação para as aulas atribuídas a título de carga suplementar.
- 5º – A carga horária, atribuída no órgão de
origem, do docente que for contemplado com a designação nos termos do
artigo 22 da Lei Complementar 444/1985 não poderá ser
atribuída, sequencialmente, para outra designação por esse mesmo artigo.
- 6º – Encerrada a sessão de atribuição, de que
trata este artigo, a Diretoria de Ensino de destino deverá, de imediato,
notificar a Diretoria de Ensino de origem, que o titular de cargo teve
classe/aulas atribuídas, possibilitando a atribuição sequencial de sua
classe/aulas, disponibilizadas em substituição, para composição de carga
horária dos docentes não efetivos e candidatos à contratação.
- 7º – Deverá ser anulada a atribuição do
docente contemplado, nos termos deste artigo, que não comparecer à unidade
escolar da designação, no primeiro dia de sua vigência, cabendo à unidade
escolar de destino oficiar à unidade de origem quanto ao docente haver
efetivamente assumido ou não a classe ou as aulas atribuídas.
- 8º – O docente designado não poderá participar
de atribuições de classes ou aulas durante o ano, na unidade escolar ou na
Diretoria de Ensino de classificação, nem na unidade ou Diretoria de
Ensino de exercício, sendo-lhe vedado o aumento, diminuição ou a
recomposição da carga horária fixada na designação.
- 9º – Na composição dos 200 (duzentos) dias de
afastamento do substituído, não poderão ser somados períodos de
impedimentos diversos, mesmo que sem interrupção, nem de impedimentos de
mesmo teor, mas de prazos distintos, em especial quando se tratar de licença-saúde,
pela imprevisibilidade de sua concessão e manutenção.
- 10 – Poderá ser mantida a designação, quando o
docente substituído tiver mudado o motivo da substituição, desde que não
haja interrupção entre seus afastamentos nem alteração de carga horária, ou
quando ocorrer a vacância do cargo, desde que a manutenção da designação
não cause qualquer prejuízo aos demais titulares de cargo da unidade
escolar e da Diretoria de Ensino.
- 11 – Para o docente designado nos termos do
artigo 22 da Lei Complementar 444/1985, fica vedada a
possibilidade de afastamento das referidas aulas/classe, exceto em
situação de licença-saúde, licença-acidente de trabalho, licença à
gestante e licença-adoção, observadas as normas legais pertinentes.
- 12 – Não poderão integrar a carga horária da
designação: 1 – classes ou aulas de programas e projetos da Pasta e outras
modalidades de ensino;
2 – turmas ou aulas de cursos
semestrais, inclusive as aulas da EJA, ou de outros cursos de menor duração;
3 – turmas de Atividades Curriculares
Desportivas – ACDs; 4 – aulas de Ensino Religioso.
XI – Da Composição de Jornada de
Trabalho
Artigo 23 – A composição da jornada
de trabalho do docente efetivo, a que se refere a alínea c do inciso II do
artigo 17 desta resolução, sem descaracterizar a condição de adido, se for o
caso, far-se-á:
I – com classe ou aulas em
substituição, ou mesmo livres, neste caso se existentes em escolas vinculadas,
no respectivo campo de atuação e/ou na disciplina específica do cargo;
II – para o docente titular de cargo
de Professor Educação Básica II: com aulas, livres ou em substituição, de
disciplina (s) não específica (s), de demais disciplinas de sua habilitação, ou
de disciplinas decorrentes de outra (s) licenciatura (s) plena (s) que o
docente possua;
III – para o docente titular de cargo
de Professor Educação Básica I ou de Professor Educação Básica II de Educação
Especial: com aulas, livres ou em substituição, de disciplinas para as quais o
docente possua licenciatura plena;
IV – com classes, turmas ou aulas de
programas e projetos da Pasta e de outras modalidades de ensino.
Parágrafo único – A composição,
parcial ou total, da jornada de trabalho do professor efetivo com classe ou
aulas em substituição somente será efetuada se o docente for efetivamente
assumi-la e/ou ministrá-las, não podendo se encontrar em afastamento de
qualquer espécie.
XII – Da Composição de Carga Horária
dos Docentes não Efetivos e dos Contratados
Artigo 24 – A atribuição de classes e
aulas aos docentes não efetivos, no processo inicial ou durante o ano,
far-se-á, obrigatoriamente, de acordo com a carga horária de opção registrada
no momento da inscrição e, no mínimo, pela carga horária correspondente à da
Jornada Inicial de Trabalho Docente.
- 1º – A composição de carga horária dos
docentes estáveis, celetistas e ocupantes de função-atividade dar-se-á na
unidade escolar, em conformidade com o disposto no caput deste artigo.
- 2º – Na impossibilidade de composição da carga
horária, conforme o disposto no parágrafo anterior, os docentes estáveis,
celetistas e ocupantes de função-atividade deverão proceder à composição
em nível de Diretoria de Ensino, integralmente em uma única unidade
escolar ou em mais de uma, se houver compatibilidade de horários e de
distância entre elas.
- 3º – Os docentes não efetivos, que não
conseguirem completar a composição da carga horária com aulas em sua
unidade escolar, conforme previsto no parágrafo 1º deste artigo, deverão
ter atribuída carga horária correspondente a opção de inscrição, incluindo
as aulas de bloco indivisível, em nível de Diretoria de Ensino.
- 4º – Os docentes estáveis, celetistas e
ocupantes de função-atividade, que optarem por transferência de uma
Diretoria de Ensino para outra, somente a terão concretizada mediante a efetiva
atribuição, na Diretoria de Ensino indicada, de classe ou de aulas, em
quantidade correspondente, no mínimo, à da carga horária de sua opção.
Artigo 25 – A atribuição de classes e
aulas aos docentes contratados e aos candidatos à contratação, far-se-á,
obrigatoriamente, no mínimo, pela carga horária correspondente à da Jornada
Inicial de Trabalho Docente, integralmente em uma única unidade escolar ou em
mais de uma, se houver compatibilidade de horários e de distância entre as
escolas.
- 1º – Somente depois de esgotadas todas as
possibilidades de atribuição de aulas, na conformidade do que dispõe o
caput deste artigo, é que poderá ser concluída a atribuição de aulas na
Diretoria de Ensino, em quantidade inferior à da carga horária da Jornada
Inicial de Trabalho Docente.
- 2º – O candidato à contratação, com aulas
atribuídas em mais de uma unidade escolar, terá como sede de controle de
frequência (SCF) a unidade em que tenha obtido aulas livres ou, quando se
tratar apenas de aulas em substituição, a unidade onde estiver com a maior
quantidade de aulas atribuídas, desconsideradas, quando não exclusivas, as
aulas de programas/ projetos da Pasta e/ou de outras modalidades de
ensino.
XIII – Do Cadastramento
Artigo 26 – Encerrado o processo
inicial, será aberto em todas as Diretorias de Ensino o cadastramento de
docentes inscritos e de candidatos à contratação que tenham participado do
processo seletivo simplificado, a fim de concorrer no processo de atribuição no
decorrer do ano.
- 1º – Os docentes inscritos poderão se
cadastrar em outras Diretorias de Ensino de seu interesse, observado o
campo de atuação, sendo que, tratando-se de titular de cargo, o
cadastramento em outra DE dar-se-á apenas para atribuição de carga
suplementar de trabalho.
- 2º – Observadas as peculiaridades de cada
região, poderá ser suprimido o cadastramento para determinada disciplina,
ou para determinado tipo de qualificação docente, ou ainda para algum
campo de atuação, que já se encontre com número excessivo de inscritos,
ficando vedada, porém, a supressão total do cadastramento.
- 3º – O período de cadastramento poderá ser
reaberto, a qualquer tempo, no decorrer do ano, para atender a ocasionais
necessidades da Diretoria de Ensino.
- 4º – Os docentes e candidatos cadastrados nos
termos deste artigo serão classificados somente pela pontuação que possuem
em nível de Diretoria de Ensino, observadas as prioridades, diretrizes e
regras constantes desta resolução.
- 5º – A classificação dos docentes e candidatos
à contratação, discriminada por campos de atuação, deverá observar a ordem
de prioridade prevista no artigo 7º desta resolução, bem como as faixas de
habilitação e de qualificação docente, na conformidade do que dispõe o
artigo 8º, e ser publicada no Diário Oficial do Estado, no ano letivo de
referência.
- 6º – A publicação da classificação, de que
trata o parágrafo anterior, deverá se efetuar com numeração ordinal, por
organização decrescente das pontuações dos cadastrados, vedada a
publicação em ordem alfabética.
- 7º – A classificação de todos os cadastrados
será referência básica e determinante em qualquer sessão de atribuição de
classes e/ou de aulas, no decorrer do ano, submetendo-se às disposições do
artigo 8º desta resolução, que sempre serão prevalecentes.
- 8º – Quando houver necessidade de reabertura
de cadastramento, prevista no parágrafo 3º deste artigo, a classificação
dos novos cadastrados será inserida, intercalando-se as pontuações, na
classificação do cadastramento original, observando-se o campo de atuação
e a correspondência das faixas de situação funcional, bem como das de
habilitação/qualificação, devendo ter, os novos cadastrados, sua
classificação, com o número de ordem e pontuação, também publicada no
Diário Oficial do Estado.
XIV – Da Atribuição Durante o Ano
Artigo 27 – A atribuição de classes e
aulas durante o ano far-se-á em fases, de unidade escolar e de Diretoria de
Ensino, observados o campo de atuação, as faixas de situação funcional, bem
como a ordem de prioridade dos níveis de habilitação e qualificação docentes,
na seguinte conformidade:
I – Fase 1 – de Unidade Escolar, a
titulares de cargo para: a) completar jornada de trabalho parcialmente
constituída; b) constituição de jornada do adido da própria escola;
1.
c) constituição de jornada
que esteja sendo completada em outra escola;
2.
d) constituição de jornada
do removido ex officio com opção de retorno;
3.
e) ampliação de jornada;
4.
f) carga suplementar;
II – Fase 2 – de Diretoria de Ensino,
a titulares de cargo para: a) constituição ou composição da Jornada
parcialmente constituída;
1.
b) constituição ou
composição da jornada de docente adido; c) composição de carga suplementar;
III – Fase 3 – de Unidade Escolar:
1.
a) a docentes não efetivos ou contratados,
classificados na unidade escolar, para aumento de carga horária;
2.
b) a docentes não efetivos ou
contratados, classificados em outra unidade e em exercício na unidade escolar,
para aumento de carga horária;
IV – Fase 4 – de Diretoria de Ensino:
1.
a) a docentes não efetivos para
aumento de carga horária e/ ou para descaracterizar as horas de permanência;
2.
b) a docentes contratados para
aumento de carga horária; c) a docentes contratados, em situação de interrupção
de exercício, para composição de carga horária;
3.
d) a titulares de cargo de outra D.E
para carga suplementar de trabalho e a docentes não efetivos de outra D.E para
aumento de carga horária;
4.
e) a docentes contratados de outra
D.E para aumento de carga horária;
5.
f) a docentes contratados, em
situação de interrupção de exercício, de outra DE, para composição de carga
horária;
6.
g) a candidatos remanescentes de
concurso público da DE, na primeira ou segunda opção, quando houver, ou a
candidatos remanescentes de processo seletivo, quando houver, para composição
de carga horária;
7.
h) a candidatos à contratação;
8.
i) a candidatos à contratação de
outra DE;
9.
j) a integrantes de cadastro
emergencial, quando houver, para composição de carga horária.
- 1º – O início do processo de atribuição
durante o ano dar-se-á imediatamente ao término do processo inicial, sendo
oferecidas as classes e aulas remanescentes, assim como as que tenham
surgido posteriormente.
- 2º – As sessões de atribuição de classes e/ou
aulas durante o ano deverão ser sempre amplamente divulgadas no prazo de
24 horas na unidade escolar e de 48 horas na Diretoria de Ensino, contadas
da constatação da existência de classes e aulas disponíveis a serem
oferecidas.
- 3º – As sessões de atribuição durante o ano,
em nível de Diretoria de Ensino, deverão ocorrer em local único e
escolhido pela Comissão Regional, que deverá ser amplamente divulgado, a
fim de possibilitar a participação de todos os docentes relacionados no
caput deste artigo.
- 4º – Nas sessões de atribuição de classes e/ou
aulas na unidade escolar ou na Diretoria de Ensino, o docente deverá
apresentar declaração oficial e atualizada de seu horário de trabalho,
inclusive com as aulas de trabalho pedagógico coletivo -ATPC, contendo a
distribuição das aulas pelos turnos diários e pelos dias da semana.
- 5º – O docente não efetivo, que ainda não
tiver atingido a carga horária de opção, ou contratado, que não tiver a
carga horária mínima atribuída, em conformidade com o disposto nos artigos
24 e 25 desta resolução, respectivamente, deverá, obrigatoriamente,
participar de novas sessões de atribuição que venham a ocorrer no decurso
do ano letivo, a fim de completar a referida carga horária.
- 6º – Os docentes não efetivos, que se
encontrem cumprindo carga horária inferior à da Jornada Inicial de
Trabalho Docente, e os docentes contratados, que estejam com o contrato
ativo, mas em situação de interrupção de exercício, deverão ser convocados
nominalmente, por meio de publicação em Diário Oficial, para participar
das sessões de atribuição que venham a ocorrer em nível de Diretoria de
Ensino, a cuja circunscrição pertençam as respectivas unidades de
classificação, observando-se que:
1 – quando o número de vagas
(classe/aulas disponíveis) for igual ou superior ao número de docentes não
efetivos classificados e que não tenham completado totalmente a carga horária
de opção, a Comissão Regional deverá efetuar a atribuição compulsória da carga
horária, independentemente da presença ou não do docente na sessão de
atribuição;
2 – quando o número de vagas for
menor que o número de docentes não efetivos que estejam presentes na sessão de
atribuição, os docentes mais bem classificados poderão declinar da atribuição
da classe/aulas disponíveis, desde que a quantidade dos demais docentes
presentes na sessão esgote a totalidade das vagas oferecidas;
3 – quando o docente contratado, que
se encontre em interrupção de exercício, não comparecer à sessão de atribuição
de classes/aulas, deverá ser autuado o procedimento de extinção contratual, por
descumprimento de normas legais, sob a responsabilidade da Comissão Regional,
assegurando-se o direito de ampla defesa e contraditório, nos termos da
legislação pertinente.
- 7º – Os docentes, que se encontrem em situação
de licença ou afastamento, a qualquer título, não poderão concorrer à
atribuição de classes e/ou aulas durante o ano, excetuados:
1 – o docente em situação de
licença-gestante/auxílio–maternidade;
2 – o titular de cargo,
exclusivamente para constituição obrigatória de jornada;
3 – o titular de cargo afastado junto
ao convênio de municipalização, apenas para atribuição de carga suplementar de
trabalho, se for para ser efetivamente exercida na escola estadual.
- 8º – Os docentes não efetivos que estejam
atuando em determinado campo de atuação, inclusive aquele que se encontre
exclusivamente com aulas de programa ou projeto da Pasta ou de outras
modalidades de ensino, poderão concorrer à atribuição relativa a campo de
atuação diverso, desde que estejam inscritos/cadastrados e classificados
neste outro campo, para atuação em situação de contratação, não sendo
considerado nessa atribuição o vínculo precedente, por se configurar
regime de acumulação.
- 9º – O Diretor de Escola, ouvido previamente o
Conselho de Escola, poderá decidir pela permanência do docente, de
qualquer categoria, que se encontre com classe ou aulas em substituição,
quando ocorrer novo afastamento do substituído ou na liberação da classe
ou das aulas, desde que:
1 – não implique detrimento a
atendimento obrigatório de titulares de cargo ou de docentes não efetivos da
unidade escolar;
2 – o intervalo entre os afastamentos
seja inferior a 15 dias ou tenha ocorrido no período de recesso ou férias
escolares do mês de julho.
- 10 – Quando houver perda da classe ou de aulas
livres em decorrência da aplicação do procedimento de retirada de classe/
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
aulas pela ordem inversa à da
classificação para atendimento obrigatório, nos termos dos artigos 28 e 29
desta resolução, o docente, alcançado pelo procedimento, poderá permanecer com
a classe ou com as aulas, caso o docente atendido se encontre em licença-saúde,
devendo ser observado o disposto no parágrafo anterior.
- 11 – O docente, inclusive o titular de cargo,
que não comparecer para reger a classe ou ministrar as aulas que lhe foram
atribuídas, no primeiro dia útil subsequente ao da atribuição, terá a
classe ou as aulas efetivamente consideradas em sua carga horária,
cabendo-lhe a consignação de faltas, nos termos da legislação pertinente.
- 12 – O docente que faltar às aulas de uma
determinada turma de alunos sem motivo justo, no (s) dia (s) estabelecido
(s) em seu horário semanal de trabalho, por 2 (duas) semanas seguidas ou
por 4 (quatro) semanas interpoladas, perderá as aulas correspondentes à
carga suplementar, se titular de cargo, ou, se docente não efetivo, até o
limite de 19 (dezenove) aulas de sua carga horária, ficando, em qualquer
dos casos, impedido de concorrer à nova atribuição no decorrer do ano.
- 13 – O docente, de que trata o parágrafo
anterior, ficará também impedido de participar de sessões de atribuição de
aulas, para fins de carga suplementar e de aumento de carga horária,
respectivamente, no ano subsequente ao da retirada das aulas.
- 14 – Quando o docente contratado se enquadrar
na situação prevista no parágrafo 12 deste artigo, ficará sujeito a
rescisão de contrato, por descumprimento de normas legais, sendo-lhe
assegurado o direito de ampla defesa e contraditório.
- 15 – Fica expressamente vedada a atribuição de
classe ou aulas a partir de 1º de dezembro do ano letivo em curso, exceto
se em caráter eventual, ou para constituição obrigatória de
jornada ou, ainda, para atendimento do titular de cargo, em sua jornada,
ou do docente não efetivo, na carga horária mínima de trabalho.
XV – Do Atendimento ao Docente e da
Participação Obrigatória
Artigo 28 – No atendimento
à constituição da jornada de trabalho do docente titular de cargo no
decorrer do ano, em ocasional perda da classe ou de aulas, não havendo classe/
aulas livres disponíveis na escola, deverá ser aplicado, na unidade escolar e,
se necessário, também na Diretoria de Ensino, o procedimento de retirada de
classe ou de aulas livres de outro docente, do mesmo campo de atuação e/ou da
disciplina do cargo do titular a ser atendido, observada a ordem inversa à da
classificação estabelecida para o processo de atribuição regular, na seguinte
conformidade:
I – docentes contratados;
II – docentes ocupantes de
função-atividade;
III – docentes estáveis, nos termos
da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
IV – docentes estáveis, nos termos
da Constituição Federal de 1988;
V – docentes afastados nos termos do
artigo 22 da Lei Complementar 444/1985;
VI – titulares de cargo, na carga
suplementar.
- 1º – Na impossibilidade de atendimento com
classe ou aulas livres, conforme previsto no caput deste artigo, deverá
ser aplicada a retirada de classe ou aulas em substituição, na ordem
inversa à da classificação dos docentes não efetivos.
- 2º – Persistindo a impossibilidade do
atendimento ao titular de cargo, o docente permanecerá na condição de
adido e/ou cumprindo horas de permanência, assumindo toda e qualquer
substituição que venha a surgir e para a qual esteja habilitado, dentro da
carga horária da jornada de caracterização de adido, na própria escola,
respeitada a situação de acumulação, quando houver.
- 3º – Ao titular de cargo, de que trata o
parágrafo anterior, caberá participar, obrigatoriamente, das atribuições
em nível de Diretoria de Ensino, para descaracterizar a condição de adido.
- 4º – Durante o ano letivo, sempre que houver
necessidade de atendimento a docentes não efetivos, aplicar-se-á o
procedimento de retirada de classe ou de aulas, pela ordem inversa à da
classificação dos docentes contratados, para composição da carga horária
correspondente à carga horária de opção do docente não efetivo, com
relação a classes e aulas livres ou em substituição, na própria unidade
escolar e também na Diretoria de Ensino, se necessário.
- 5º – Na total impossibilidade do atendimento
previsto no parágrafo anterior, os docentes não efetivos deverão cumprir
na sede de controle de frequência a carga horária mínima correspondente à
da Jornada Reduzida de Trabalho, devendo, obrigatoriamente, participar de
todas as sessões de atribuição de classes e aulas em nível de unidade
escolar e de Diretoria de Ensino até que se complete sua carga horária de
opção.
Artigo 29 – Os docentes não efetivos,
que estiverem cumprindo carga horária inferior à carga de opção, deverão
participar, obrigatoriamente, das sessões de atribuições durante o ano, na
unidade escolar e na Diretoria de Ensino, para completar a composição da carga
horária, com classes e aulas livres ou em substituição, observado o disposto no
parágrafo 5º do artigo 28 desta resolução.
- 1º – Os docentes não efetivos, que estejam
cumprindo a respectiva carga horária, parcial ou totalmente, com horas de
permanência, deverão, sem detrimento aos titulares de cargo, assumir
classe ou aulas livres de outras disciplinas que não de sua habilitação,
ou, ainda, toda e qualquer substituição, inclusive a título eventual, que
venha a surgir na própria unidade escolar, exceto, em qualquer dos casos,
na situação que envolva a disciplina de Educação Física.
- 2º – Para toda e qualquer atribuição de
classes e aulas durante o ano, em qualquer nível, o docente deverá
comparecer munido de declaração atualizada de seu horário de trabalho,
expedida pela direção da (s) escola (s) em que se encontre em exercício, a
fim de viabilizar a nova atribuição, com observância à compatibilidade de
horários e distância entre as unidades.
- 3º – O docente não efetivo, quando estiver
cumprindo horas de permanência na unidade de origem e venha a assumir
classe/aulas livres em outra unidade escolar, da mesma Diretoria de
Ensino, terá sua sede de controle de frequência (SCF) mudada para a nova
escola.
- 4º – A sede de controle de frequência (SCF) de
docente não efetivo, que esteja cumprindo sua carga horária, parcialmente,
com horas de permanência, poderá ser mudada, no caso de o docente vir a
perder a totalidade das aulas na unidade de classificação, conforme
necessidade das unidades escolares da circunscrição da Diretoria de Ensino
e a critério do Dirigente Regional.
XVI – Das Disposições Finais
Artigo 30 – Os recursos referentes ao
processo de atribuição de classes e aulas não terão efeito suspensivo nem
retroativo e deverão ser interpostos no prazo de 2 (dois) dias úteis após a
ocorrência do fato motivador, dispondo a autoridade recorrida de igual prazo
para decisão.
Artigo 31 – A acumulação remunerada
de dois cargos docentes ou de duas funções docentes, ou, ainda, de um cargo de
suporte pedagógico com um cargo ou função docente, poderá ser exercida, desde
que:
I – o somatório das cargas horárias
dos cargos/funções não exceda o limite de 65 horas, quando ambos integrarem
quadro funcional desta Secretaria da Educação;
II – haja compatibilidade de
horários, consideradas, no cargo/função docente, também as Aulas de Trabalho
Pedagógico Coletivo -ATPC, integrantes de sua carga horária.
- 1º – É expressamente vedado o exercício em
regime de acumulação remunerada de dois contratos de trabalho docente.
- 2º – Poderá ser celebrado contrato de trabalho
docente em regime de acumulação com cargo ou função-atividade docente, bem
como com cargo das classes de suporte pedagógico, conforme dispõe o
inciso XVI do artigo 37 da Constituição
Federal de 1988.
- 3º – A acumulação do exercício de cargo/função
docente ou contratação docente com o exercício de cargo ou função docente
em situação de designação como Professor Coordenador, quando numa mesma
unidade escolar, somente será possível quando forem distintos os níveis de
ensino.
- 4º – A acumulação do exercício de cargo/função
docente ou contratação docente com o exercício de cargo ou função docente
em situação de designação como Vice-Diretor de Escola somente será
possível quando forem distintas as unidades escolares.
- 5º – A acumulação do exercício de cargo/função
docente ou contratação docente com o exercício de cargo das classes de
suporte pedagógico somente será possível quando as unidades escolares e/ou
os setores de trabalho forem distintos.
- 6º – A contratação do candidato, em regime de
acumulação com o exercício da docência, no campo de atuação relativo a
aulas, somente será possível após atribuição, no exercício referente à
docência, de carga horária correspondente à da Jornada Integral de
Trabalho Docente.
- 7º – O superior imediato que permitir o
exercício do docente, em situação de ingresso ou de contratação, no
segundo cargo/função-atividade, sem a prévia publicação de ato decisório
favorável à acumulação, arcará com as responsabilidades decorrentes deste
ilícito, inclusive as relativas a pagamento pelo exercício irregular.
Artigo 32 – Compete ao Diretor de
Escola autorizar o exercício, bem como providenciar a contratação do candidato
a quem se tenha atribuído classe ou aulas em sua unidade escolar, desde que o
profissional apresente:
I – atestado admissional expedido por
médico do trabalho, devidamente registrado, para fins de comprovação de boa
saúde física e mental, declarando-o apto ao exercício da docência;
II – declaração de próprio punho de
que estará, ou não, em regime de acumulação de cargos/funções, sendo que, em
caso positivo, deverá ser previamente publicado o ato decisório de acumulação
legal, se assim caracterizada;
III – declaração de próprio punho de
que possui ou não antecedentes de processo administrativo disciplinar no qual
tenha sofrido penalidades;
IV – documentos pessoais comprovando:
1.
a) ser brasileiro nato ou
naturalizado;
2.
b) ser maior de 18 anos (apresentação
de RG original);
3.
c) estar em dia com as obrigações
militares (apresentação de certificado de reservista);
4.
d) estar em dia com a Justiça
Eleitoral (apresentação de título de eleitor e últimos comprovantes de
votação/justificação);
5.
e) estar cadastrado como pessoa
física (apresentação de CPF).
- 1º – No atestado admissional, a que se refere
o inciso I deste artigo, a data de sua expedição deverá ser de, no máximo,
até 30 (trinta) dias imediatamente anteriores à da celebração do contrato
de trabalho.
- 2º – É vedada a contratação temporária de
estrangeiros. § 3º – É vedada a permanência no serviço público de docente
contratado com idade igual ou superior a 75 (setenta e cinco) anos, em
observância à Lei Complementar federal 152/2015.
- 4º – O profissional a ser contratado, que seja
aluno de curso de nível superior em andamento, deverá apresentar, nas
sessões de atribuição de classes e/ou aulas, atestado de matrícula e
frequência ao curso, com data de expedição recente, retroativa, no máximo,
a 60 (sessenta) dias da data da atribuição.
Artigo 33 – A Coordenadoria de Gestão
de Recursos Humanos – CGRH poderá expedir orientações complementares que se
façam necessárias ao cumprimento do que dispõe na presente resolução.
Artigo 34 – Esta Resolução entra em
vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário,
em especial a Resolução SE 75, de 28-11-2013, a Resolução SE 70, de 29-12-2014,
a Resolução SE 5, de 15-01-2016 e o disposto no inciso I do artigo 8º da
Resolução SE 66, de 16-12-2014.
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